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Viver Todos os Dias Cansa

«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei – ou quando sei já é tarde demais – se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade. Quando se gosta de um casaco é ele o que trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.»

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«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei – ou quando sei já é tarde demais – se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade. Quando se gosta de um casaco é ele o que trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.»

Viver Todos os Dias Cansa de Pedro Paixão. Edições Cotovia. Lisboa, 1996, 127 págs. Mole. 3ª Edição.

Alfarrabista


Sem apontamentos.

Descrição

«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei – ou quando sei já é tarde demais – se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade. Quando se gosta de um casaco é ele o que trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.»

Informação adicional

Peso 190 g

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