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Novela sobre a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Não é propriamente um romance, conforme anuncia a portada, o livro de Hans Werner Richter, saído do lume em 1950. É antes um diário de campanha, um diário de soldado, anotando dia a dia em breves traços, nítidos, cortantes, implacáveis, na linguagem e gíria solta, desbragada, da caserna. sem rebusca de quaisquer efeitos literários, nem laivo de declamatória ênfase.
Desde Xenefonte e da Anábase, até ao Feu, de Barbusse, é velho sestro de combatentes fixar no papel, para a posteridade ou para regalo próprio, mais tarde, nos remansos da paz, todas as obsessões, angústias, esperanças, ansiedades, revoltas íntimas, desfalecimentos e desesperos do animal humano que, debaixo de correias, por soalheiras ou invernias, rastejando em pó, na lama ou na neve, a todos os momentos respira o bafo gélido e fétido da morte, seu negro Anjo da Guarda, invisível companheiro de todos os instantes, colado à sua pele e á sua alma, como o próprio ar, a própria farda que veste e a arma que aperta a mão….

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Novela sobre a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Não é propriamente um romance, conforme anuncia a portada, o livro de Hans Werner Richter, saído do lume em 1950. É antes um diário de campanha, um diário de soldado, anotando dia a dia em breves traços, nítidos, cortantes, implacáveis, na linguagem e gíria solta, desbragada, da caserna. sem rebusca de quaisquer efeitos literários, nem laivo de declamatória ênfase.
Desde Xenefonte e da Anábase, até ao Feu, de Barbusse, é velho sestro de combatentes fixar no papel, para a posteridade ou para regalo próprio, mais tarde, nos remansos da paz, todas as obsessões, angústias, esperanças, ansiedades, revoltas íntimas, desfalecimentos e desesperos do animal humano que, debaixo de correias, por soalheiras ou invernias, rastejando em pó, na lama ou na neve, a todos os momentos respira o bafo gélido e fétido da morte, seu negro Anjo da Guarda, invisível companheiro de todos os instantes, colado à sua pele e á sua alma, como o próprio ar, a própria farda que veste e a arma que aperta a mão….

Vencidos de Hans Werner Richter. Editora Ulisseia. Lisboa, 1955, 273 págs. Mole.

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Sem apontamentos.

Descrição

Novela sobre a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Não é propriamente um romance, conforme anuncia a portada, o livro de Hans Werner Richter, saído do lume em 1950. É antes um diário de campanha, um diário de soldado, anotando dia a dia em breves traços, nítidos, cortantes, implacáveis, na linguagem e gíria solta, desbragada, da caserna. sem rebusca de quaisquer efeitos literários, nem laivo de declamatória ênfase.
Desde Xenefonte e da Anábase, até ao Feu, de Barbusse, é velho sestro de combatentes fixar no papel, para a posteridade ou para regalo próprio, mais tarde, nos remansos da paz, todas as obsessões, angústias, esperanças, ansiedades, revoltas íntimas, desfalecimentos e desesperos do animal humano que, debaixo de correias, por soalheiras ou invernias, rastejando em pó, na lama ou na neve, a todos os momentos respira o bafo gélido e fétido da morte, seu negro Anjo da Guarda, invisível companheiro de todos os instantes, colado à sua pele e á sua alma, como o próprio ar, a própria farda que veste e a arma que aperta a mão….

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Peso 230 g

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