E se este é um livro fundamental para o conhecimento de uma época importante da vida nacional, captada através de um dos seus reflectores mais significativos, o teatro, não o é menos como história de uma geração que apostou na liberdade, exactamente porque tha negaram e, uma vez recuperada, não se dispõe a perdê-la e por ela continua a lutar. Mas é. também, a confissão por vezes amarga mas sempre lúcida de alguém que tem a coragem, «neste país de ideias feitas e de terrorismo religioson, de «afirmar publicamente o orgulhoso direito de ser como én: a sua homossexualidade assumida frontalmente, sem máscaras nem fariseismos, como aliás já o fizera (em 1971!) numa obra anterior, Uma Vida em Cinco Dias, em que relata a sua vivência de Maio de 68, esse prólogo frustrado de uma Revolução que não podia vingar porque julgou poder dispensar o apoio da classe ascendente. in Prefácio de Luiz Francisco Rebello.
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E se este é um livro fundamental para o conhecimento de uma época importante da vida nacional, captada através de um dos seus reflectores mais significativos, o teatro, não o é menos como história de uma geração que apostou na liberdade, exactamente porque tha negaram e, uma vez recuperada, não se dispõe a perdê-la e por ela continua a lutar. Mas é. também, a confissão por vezes amarga mas sempre lúcida de alguém que tem a coragem, «neste país de ideias feitas e de terrorismo religioson, de «afirmar publicamente o orgulhoso direito de ser como én: a sua homossexualidade assumida frontalmente, sem máscaras nem fariseismos, como aliás já o fizera (em 1971!) numa obra anterior, Uma Vida em Cinco Dias, em que relata a sua vivência de Maio de 68, esse prólogo frustrado de uma Revolução que não podia vingar porque julgou poder dispensar o apoio da classe ascendente. in Prefácio de Luiz Francisco Rebello.
Uma Casa com Janelas para Dentro de Costa Ferreira. Imprensa Nacional Casa da Moeda. Lisboa, 1985, 549 págs. Mole.
E se este é um livro fundamental para o conhecimento de uma época importante da vida nacional, captada através de um dos seus reflectores mais significativos, o teatro, não o é menos como história de uma geração que apostou na liberdade, exactamente porque tha negaram e, uma vez recuperada, não se dispõe a perdê-la e por ela continua a lutar. Mas é. também, a confissão por vezes amarga mas sempre lúcida de alguém que tem a coragem, «neste país de ideias feitas e de terrorismo religioson, de «afirmar publicamente o orgulhoso direito de ser como én: a sua homossexualidade assumida frontalmente, sem máscaras nem fariseismos, como aliás já o fizera (em 1971!) numa obra anterior, Uma Vida em Cinco Dias, em que relata a sua vivência de Maio de 68, esse prólogo frustrado de uma Revolução que não podia vingar porque julgou poder dispensar o apoio da classe ascendente. in Prefácio de Luiz Francisco Rebello.
| Peso | 855 g |
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