Todos Mentem

No cenário frívolo da Madrid moderna, desenhado com traços ágeis e pouco compassivos, Todos Mentem descreve a passagem da adolescência para a idade adulta de um jovem que cresceu em dois ambientes quase antagónicos.

Em casa, permanentemente rodeado pelas amigas de sua mãe, viúva de um dramaturgo de sucesso, sempre ouviu histórias de amor contadas entre lágrimas e risos. Junto aos avós paternos, em contrapartida, conheceu um mundo muito mais convencional, estranhamente marcado pela tragédia e quase sempre

afectado pela morte, a enfermidade ou a loucura. Confrontado com a vertigem de experiências tão diferenciadas, com o constante vaivém de familiares e conhecidos, entre os quais não encontra o seu lugar, o narrador acabará por concluir que talvez a única forma de viver consista em, afinal de contas, enganar-se a si mesmo, mentindo. Quem vive mente, e, de um
modo ou de outro, todos vivem, todos sucumbem, todos mentem.

4,00 

Todos Mentem

4,00 

No cenário frívolo da Madrid moderna, desenhado com traços ágeis e pouco compassivos, Todos Mentem descreve a passagem da adolescência para a idade adulta de um jovem que cresceu em dois ambientes quase antagónicos.

Em casa, permanentemente rodeado pelas amigas de sua mãe, viúva de um dramaturgo de sucesso, sempre ouviu histórias de amor contadas entre lágrimas e risos. Junto aos avós paternos, em contrapartida, conheceu um mundo muito mais convencional, estranhamente marcado pela tragédia e quase sempre

afectado pela morte, a enfermidade ou a loucura. Confrontado com a vertigem de experiências tão diferenciadas, com o constante vaivém de familiares e conhecidos, entre os quais não encontra o seu lugar, o narrador acabará por concluir que talvez a única forma de viver consista em, afinal de contas, enganar-se a si mesmo, mentindo. Quem vive mente, e, de um
modo ou de outro, todos vivem, todos sucumbem, todos mentem.

Todos Mentem de Soledad Puértolas. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1990, 159 págs. Mole.

Alfarrabista


Sem apontamentos.

Descrição

No cenário frívolo da Madrid moderna, desenhado com traços ágeis e pouco compassivos, Todos Mentem descreve a passagem da adolescência para a idade adulta de um jovem que cresceu em dois ambientes quase antagónicos.

Em casa, permanentemente rodeado pelas amigas de sua mãe, viúva de um dramaturgo de sucesso, sempre ouviu histórias de amor contadas entre lágrimas e risos. Junto aos avós paternos, em contrapartida, conheceu um mundo muito mais convencional, estranhamente marcado pela tragédia e quase sempre

afectado pela morte, a enfermidade ou a loucura. Confrontado com a vertigem de experiências tão diferenciadas, com o constante vaivém de familiares e conhecidos, entre os quais não encontra o seu lugar, o narrador acabará por concluir que talvez a única forma de viver consista em, afinal de contas, enganar-se a si mesmo, mentindo. Quem vive mente, e, de um
modo ou de outro, todos vivem, todos sucumbem, todos mentem.

Informação adicional

Peso 240 g

relacionados

Literatura Estrangeira

Paulo e Virgínia

Escrito no final do século XVIII, traduziu o ideal do iluminismo, então em seu apogeu: defendeu uma sociedade ideal, onde a felicidade dependeria do respeito aos direitos humanos. Saint-Pierre utilizou os conceitos de Jean-Jacques Rousseau, defendendo uma educação do homem natural longe da civilização, no enriquecimento de seu caráter com noções de honestidade e moralismo. […]

3,00 

Literatura Estrangeira

Meu Chapéu Cinzento, O

O Meu Chapéu Cinzento, de Olivier Rolin, transporta-nos, numa extraordinária viagem, da Alexandria de Cavafy e Durrell à Lisboa de Fernando Pessoa, à Atenas de Melina Mercouri, à Goa de Tabucchi, aos Açores de Antero e dos pescadores de baleias… Recusando embora a classificação de escritor de viagens, Rolin demonstra aqui, porém, a velha e […]

3,00 

Economia, Finanças & Gestão

Porque Devemos Sair do Euro

Em 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda – e com ela a soberania monetária. O resto é […]

5,00 

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja
    WhatsApp chat