Tempo e Poesia

«O que nem Filosofia nem Ciência nos concedem, um só verso, um daqueles que Mallarmé dizia “interminavelmete belo” no-lo oferece, porque nele regressamos e nele somos o Tempo que em tudo o mais esquecemos mas que jamais nos esquece. Este é o mistério, o lúcido e inexpugnável mistério da Poesia: o Tempo — nós como Tempo — tornado sensível, audível, dizível e através dessa aparição nos oferecendo a desesperada e alta eternidade, a familiar “luz perpétua” que nós próprios fabricamos ardendo e vendo-nos arder como árvores vivas no fogo temporal.»

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«O que nem Filosofia nem Ciência nos concedem, um só verso, um daqueles que Mallarmé dizia “interminavelmete belo” no-lo oferece, porque nele regressamos e nele somos o Tempo que em tudo o mais esquecemos mas que jamais nos esquece. Este é o mistério, o lúcido e inexpugnável mistério da Poesia: o Tempo — nós como Tempo — tornado sensível, audível, dizível e através dessa aparição nos oferecendo a desesperada e alta eternidade, a familiar “luz perpétua” que nós próprios fabricamos ardendo e vendo-nos arder como árvores vivas no fogo temporal.»

Tempo e Poesia de Eduardo Lourenço. Editorial Inova. Porto, 1974, 303 págs. Mole.

Alfarrabista


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Descrição

«O que nem Filosofia nem Ciência nos concedem, um só verso, um daqueles que Mallarmé dizia “interminavelmete belo” no-lo oferece, porque nele regressamos e nele somos o Tempo que em tudo o mais esquecemos mas que jamais nos esquece. Este é o mistério, o lúcido e inexpugnável mistério da Poesia: o Tempo — nós como Tempo — tornado sensível, audível, dizível e através dessa aparição nos oferecendo a desesperada e alta eternidade, a familiar “luz perpétua” que nós próprios fabricamos ardendo e vendo-nos arder como árvores vivas no fogo temporal.»

Informação adicional

Peso 325 g

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