Teatro-Teatro de Fiama Hasse Pais Brandão. Fenda Edições. Lisboa, 1990, 205 págs. Mole.
1. Talvez eu queira dizer, neste espectáculo, o que Shakespeare já disse (nada menos). Que na vida há sempre uma certa margem de teatralidade, e no teatro sempre uma certa margem de vida. Algo pouco profundo. Um trompe-l’oeil, afinal. Valeria a pena dizê-lo, redizê-lo?
2. No teatro contemporâneo, quer dizer, na consciência moderna, é tão difícil fazer acontecer qualquer coisa simultaneamente com o diálogo – sendo este, exclusivamente, veículo de intensa expressividade egótica ou mundividente -, que recorri a uma espécie de trama policial revisteira, maneira visível e objectiva de fazer acontecer algo por fora.
3. E o final é óbvio. Depois do tiro, morre a atriz, fica a personagem. Mas qual personagem? Essa, a eterna, já tanto se modificou, no teatro do Ocidente, já tantas réplicas trocou com as outras… Essa transformou-se e transformar-se-á infinitamente, no Teatro, arte, como todas as outras, da transmutação.
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1. Talvez eu queira dizer, neste espectáculo, o que Shakespeare já disse (nada menos). Que na vida há sempre uma certa margem de teatralidade, e no teatro sempre uma certa margem de vida. Algo pouco profundo. Um trompe-l’oeil, afinal. Valeria a pena dizê-lo, redizê-lo?
2. No teatro contemporâneo, quer dizer, na consciência moderna, é tão difícil fazer acontecer qualquer coisa simultaneamente com o diálogo – sendo este, exclusivamente, veículo de intensa expressividade egótica ou mundividente -, que recorri a uma espécie de trama policial revisteira, maneira visível e objectiva de fazer acontecer algo por fora.
3. E o final é óbvio. Depois do tiro, morre a atriz, fica a personagem. Mas qual personagem? Essa, a eterna, já tanto se modificou, no teatro do Ocidente, já tantas réplicas trocou com as outras… Essa transformou-se e transformar-se-á infinitamente, no Teatro, arte, como todas as outras, da transmutação.
Teatro-Teatro de Fiama Hasse Pais Brandão. Fenda Edições. Lisboa, 1990, 205 págs. Mole.
1. Talvez eu queira dizer, neste espectáculo, o que Shakespeare já disse (nada menos). Que na vida há sempre uma certa margem de teatralidade, e no teatro sempre uma certa margem de vida. Algo pouco profundo. Um trompe-l’oeil, afinal. Valeria a pena dizê-lo, redizê-lo?
2. No teatro contemporâneo, quer dizer, na consciência moderna, é tão difícil fazer acontecer qualquer coisa simultaneamente com o diálogo – sendo este, exclusivamente, veículo de intensa expressividade egótica ou mundividente -, que recorri a uma espécie de trama policial revisteira, maneira visível e objectiva de fazer acontecer algo por fora.
3. E o final é óbvio. Depois do tiro, morre a atriz, fica a personagem. Mas qual personagem? Essa, a eterna, já tanto se modificou, no teatro do Ocidente, já tantas réplicas trocou com as outras… Essa transformou-se e transformar-se-á infinitamente, no Teatro, arte, como todas as outras, da transmutação.
Peso | 380 g |
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