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«Porque fugia dos fantasmas não sabia, mas sabia que era deles que fugia. Levava nos olhos a frustação, levava nas entranhas, naquilo que ela chamava de alma, a imagem do filho já podre. Na corrida para o comboio, quase em andamento, levava o ódio do homem que a todo custo tentava deixar para trás. Levava tudo nos movimentos bruscos e assustados. Na mão levava o bilhete. Só queria ficar só num compartimento. Já de gente ela tinha medo. Só! Só! E Lyon seria o seu destino. Paris ficaria longe.» – Excerto

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«Porque fugia dos fantasmas não sabia, mas sabia que era deles que fugia. Levava nos olhos a frustação, levava nas entranhas, naquilo que ela chamava de alma, a imagem do filho já podre. Na corrida para o comboio, quase em andamento, levava o ódio do homem que a todo custo tentava deixar para trás. Levava tudo nos movimentos bruscos e assustados. Na mão levava o bilhete. Só queria ficar só num compartimento. Já de gente ela tinha medo. Só! Só! E Lyon seria o seu destino. Paris ficaria longe.» – Excerto

Sapho de António Manuel Esquível. Edições Rolim. 1984. 32 págs. Brochado.

Sem apontamentos.

Descrição

«Porque fugia dos fantasmas não sabia, mas sabia que era deles que fugia. Levava nos olhos a frustação, levava nas entranhas, naquilo que ela chamava de alma, a imagem do filho já podre. Na corrida para o comboio, quase em andamento, levava o ódio do homem que a todo custo tentava deixar para trás. Levava tudo nos movimentos bruscos e assustados. Na mão levava o bilhete. Só queria ficar só num compartimento. Já de gente ela tinha medo. Só! Só! E Lyon seria o seu destino. Paris ficaria longe.» – Excerto

Informação adicional

Peso 70 g

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