Relação da Grande Monarquia da China de Álvaro Semedo. Fundação Macau. Macau, 1994, 416 págs. Mole.
“A Relação da Grande Monarquia da China, de Álvaro Semedo (1586-1658), é justamente considerada uma das obras magnas do amanhecer da sinologia europeia visto que se inscreve num quadro mental de grande abertura que se recusa a encarar o conhecimento pluridimensional da civilização chinesa mediante os prismas europeus em voga.
[…]
A extraordinária difusão internacional desta obra deve-se essencialmente à seriedade e ao rigor com que o Celeste Império é descrito e analisado. E na história da sinologia é feita essa justiça a Álvaro Semedo que, embora tivesse estudado em Évora e em Goa, se pode classificar como um espírito estrangeirado.
[…]
A Relação da Grande Monarquia da China divide-se em duas partes. A primeira tem por título, Do Estado Temporal da China que é um impressivo fresco da civilização chinesa, atendo-se particularmente na cultura, na língua, na educação, nas ciências e nas artes liberais; na segunda, Da Cristandade da China, é um verdadeiro repositório da história atribulada do cristianismo na China. Ao longo da obra podem surpreender-se algumas informações preciosas para a história de Macau assim como alguns traços psico-sociológicos do povo chinês. Há observações de uma espantosa argúcia por parte de quem procura compreender as diferenças não deixando jamais vir ao de cima qualquer dogmatismo eurocêntrico.
A descrição pormenorizada daquilo a que hoje apelidaríamos de sistema educativo chinês é notável. É um documento único e pioneiro na história da educação setecentista e no panorama da história das ideias educativas portuguesas. É uma verdadeira viagem ao interior de um império examinocrático, como muito bem lhe chamou Ernest Renan.” in Introdução à presente edição
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“A Relação da Grande Monarquia da China, de Álvaro Semedo (1586-1658), é justamente considerada uma das obras magnas do amanhecer da sinologia europeia visto que se inscreve num quadro mental de grande abertura que se recusa a encarar o conhecimento pluridimensional da civilização chinesa mediante os prismas europeus em voga.
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A extraordinária difusão internacional desta obra deve-se essencialmente à seriedade e ao rigor com que o Celeste Império é descrito e analisado. E na história da sinologia é feita essa justiça a Álvaro Semedo que, embora tivesse estudado em Évora e em Goa, se pode classificar como um espírito estrangeirado.
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A Relação da Grande Monarquia da China divide-se em duas partes. A primeira tem por título, Do Estado Temporal da China que é um impressivo fresco da civilização chinesa, atendo-se particularmente na cultura, na língua, na educação, nas ciências e nas artes liberais; na segunda, Da Cristandade da China, é um verdadeiro repositório da história atribulada do cristianismo na China. Ao longo da obra podem surpreender-se algumas informações preciosas para a história de Macau assim como alguns traços psico-sociológicos do povo chinês. Há observações de uma espantosa argúcia por parte de quem procura compreender as diferenças não deixando jamais vir ao de cima qualquer dogmatismo eurocêntrico.
A descrição pormenorizada daquilo a que hoje apelidaríamos de sistema educativo chinês é notável. É um documento único e pioneiro na história da educação setecentista e no panorama da história das ideias educativas portuguesas. É uma verdadeira viagem ao interior de um império examinocrático, como muito bem lhe chamou Ernest Renan.” in Introdução à presente edição
Relação da Grande Monarquia da China de Álvaro Semedo. Fundação Macau. Macau, 1994, 416 págs. Mole.
“A Relação da Grande Monarquia da China, de Álvaro Semedo (1586-1658), é justamente considerada uma das obras magnas do amanhecer da sinologia europeia visto que se inscreve num quadro mental de grande abertura que se recusa a encarar o conhecimento pluridimensional da civilização chinesa mediante os prismas europeus em voga.
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A extraordinária difusão internacional desta obra deve-se essencialmente à seriedade e ao rigor com que o Celeste Império é descrito e analisado. E na história da sinologia é feita essa justiça a Álvaro Semedo que, embora tivesse estudado em Évora e em Goa, se pode classificar como um espírito estrangeirado.
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A Relação da Grande Monarquia da China divide-se em duas partes. A primeira tem por título, Do Estado Temporal da China que é um impressivo fresco da civilização chinesa, atendo-se particularmente na cultura, na língua, na educação, nas ciências e nas artes liberais; na segunda, Da Cristandade da China, é um verdadeiro repositório da história atribulada do cristianismo na China. Ao longo da obra podem surpreender-se algumas informações preciosas para a história de Macau assim como alguns traços psico-sociológicos do povo chinês. Há observações de uma espantosa argúcia por parte de quem procura compreender as diferenças não deixando jamais vir ao de cima qualquer dogmatismo eurocêntrico.
A descrição pormenorizada daquilo a que hoje apelidaríamos de sistema educativo chinês é notável. É um documento único e pioneiro na história da educação setecentista e no panorama da história das ideias educativas portuguesas. É uma verdadeira viagem ao interior de um império examinocrático, como muito bem lhe chamou Ernest Renan.” in Introdução à presente edição
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