Pós-Leituras: Temas de Literatura Portuguesa e Comparada de Manuel Correia Fernandes. Edições ASA. Porto, 1999, 159 págs. Dura.
As páginas que se vão ler são, no melhor sentido da palavra e salvo melhor e mais fundamentada opinião, autênticos ensaios. Com efeito, pretendem, antes de mais, ponderar – tomar o peso – de determinados temas ou processos de escrita em determinados autores que M. Correia Fernandes foi encontrando em diversos momentos – e, logo, circunstâncias – da sua vida profissional e do seu gosto. E do gosto dos que algumas lhe solicitaram, perceptível este não apenas por referências de rodapé, mas por marcas do discurso que são outras tantas interpelações directas aos seus ouvintes. E se neste tomar do peso vai toda uma reflexão, também esta se desdobra, muitas vezes, em um exercício especular e, como explica num dos seus mais finos ensaios M. Correia Fernandes – o que consagra a António Gedeão, todo o espelho não faz mais do que reproduzir o que lhe é simétrico…
Muitos dos ensaios aqui reunidos poderão, se não tiveram até essa origem, resultar em magníficos guias do que, com alguma impropriedade, se chama o comentário de texto, esse exercício tremendamente difícil que tantas vezes se pede a quem não o pode fazer, porque, para tal, não tem ou ainda não tem preparação… É que, quase sempre, essa preparação requer, pelo menos, mesmo que não exija a ciência de um E. R. Curtius ou de um M. Fumaroli, uma larga base de erudição.
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As páginas que se vão ler são, no melhor sentido da palavra e salvo melhor e mais fundamentada opinião, autênticos ensaios. Com efeito, pretendem, antes de mais, ponderar – tomar o peso – de determinados temas ou processos de escrita em determinados autores que M. Correia Fernandes foi encontrando em diversos momentos – e, logo, circunstâncias – da sua vida profissional e do seu gosto. E do gosto dos que algumas lhe solicitaram, perceptível este não apenas por referências de rodapé, mas por marcas do discurso que são outras tantas interpelações directas aos seus ouvintes. E se neste tomar do peso vai toda uma reflexão, também esta se desdobra, muitas vezes, em um exercício especular e, como explica num dos seus mais finos ensaios M. Correia Fernandes – o que consagra a António Gedeão, todo o espelho não faz mais do que reproduzir o que lhe é simétrico…
Muitos dos ensaios aqui reunidos poderão, se não tiveram até essa origem, resultar em magníficos guias do que, com alguma impropriedade, se chama o comentário de texto, esse exercício tremendamente difícil que tantas vezes se pede a quem não o pode fazer, porque, para tal, não tem ou ainda não tem preparação… É que, quase sempre, essa preparação requer, pelo menos, mesmo que não exija a ciência de um E. R. Curtius ou de um M. Fumaroli, uma larga base de erudição.
Pós-Leituras: Temas de Literatura Portuguesa e Comparada de Manuel Correia Fernandes. Edições ASA. Porto, 1999, 159 págs. Dura.
As páginas que se vão ler são, no melhor sentido da palavra e salvo melhor e mais fundamentada opinião, autênticos ensaios. Com efeito, pretendem, antes de mais, ponderar – tomar o peso – de determinados temas ou processos de escrita em determinados autores que M. Correia Fernandes foi encontrando em diversos momentos – e, logo, circunstâncias – da sua vida profissional e do seu gosto. E do gosto dos que algumas lhe solicitaram, perceptível este não apenas por referências de rodapé, mas por marcas do discurso que são outras tantas interpelações directas aos seus ouvintes. E se neste tomar do peso vai toda uma reflexão, também esta se desdobra, muitas vezes, em um exercício especular e, como explica num dos seus mais finos ensaios M. Correia Fernandes – o que consagra a António Gedeão, todo o espelho não faz mais do que reproduzir o que lhe é simétrico…
Muitos dos ensaios aqui reunidos poderão, se não tiveram até essa origem, resultar em magníficos guias do que, com alguma impropriedade, se chama o comentário de texto, esse exercício tremendamente difícil que tantas vezes se pede a quem não o pode fazer, porque, para tal, não tem ou ainda não tem preparação… É que, quase sempre, essa preparação requer, pelo menos, mesmo que não exija a ciência de um E. R. Curtius ou de um M. Fumaroli, uma larga base de erudição.
Peso | 440 g |
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