Pomar Ribatejano: Anseios, Realidades, Possibilidades de J. Vieira Natividade. Ministério da Economia. Lisboa, 1966, 35 págs. Mole.
“No auto da Barca do Purgatório, de mestre Gil Vicente, o Lavrador, certo de haver ganho por seus trabalhos e suores, sua humildade e virtude, a celeste bem-aventurança, espera confiado, junto à margem da ribeira, a merecida glória de entrar na barca do Paraíso; porém, o Anjo, arrais do Céu, desconfiado e matreiro, e talvez entendido em política agrária, condena-o a ficar no Purgatório a fim de remir pecados que o pobre lavrador julga não ter cometido (…). Quinhentos anos passaram, e a voz do lavrador tornou-se hoje mais amarga e triste. Em vez do Paraíso com que sempre sonhou, ou do Purgatório a que o arrais do Céu o condenara, o lavrador desconfia que veio a pôr os pés, por artes do Demónio, na própria barca do Inferno!
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“No auto da Barca do Purgatório, de mestre Gil Vicente, o Lavrador, certo de haver ganho por seus trabalhos e suores, sua humildade e virtude, a celeste bem-aventurança, espera confiado, junto à margem da ribeira, a merecida glória de entrar na barca do Paraíso; porém, o Anjo, arrais do Céu, desconfiado e matreiro, e talvez entendido em política agrária, condena-o a ficar no Purgatório a fim de remir pecados que o pobre lavrador julga não ter cometido (…). Quinhentos anos passaram, e a voz do lavrador tornou-se hoje mais amarga e triste. Em vez do Paraíso com que sempre sonhou, ou do Purgatório a que o arrais do Céu o condenara, o lavrador desconfia que veio a pôr os pés, por artes do Demónio, na própria barca do Inferno!
Pomar Ribatejano: Anseios, Realidades, Possibilidades de J. Vieira Natividade. Ministério da Economia. Lisboa, 1966, 35 págs. Mole.
“No auto da Barca do Purgatório, de mestre Gil Vicente, o Lavrador, certo de haver ganho por seus trabalhos e suores, sua humildade e virtude, a celeste bem-aventurança, espera confiado, junto à margem da ribeira, a merecida glória de entrar na barca do Paraíso; porém, o Anjo, arrais do Céu, desconfiado e matreiro, e talvez entendido em política agrária, condena-o a ficar no Purgatório a fim de remir pecados que o pobre lavrador julga não ter cometido (…). Quinhentos anos passaram, e a voz do lavrador tornou-se hoje mais amarga e triste. Em vez do Paraíso com que sempre sonhou, ou do Purgatório a que o arrais do Céu o condenara, o lavrador desconfia que veio a pôr os pés, por artes do Demónio, na própria barca do Inferno!
Peso | 80 g |
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