Política Internacional 3 de João Ferreira de Sousa [Dir.]. Centro Interdisciplinar de Estudos Económicos. Lisboa, 1991, 181 págs. Mole.
Temos vivido suspensos da crise do Golfo nos últimos meses. Há um ano atrás era possível prever um mundo mais pacífico após o sucessivo desmoronar dos regimes comunistas na Europa central e oriental. Afinal, o potencial de instabilidade associado ao declínio do império soviético acabou por predominar. Na crise e guerra do Golfo convergiram dois dos principais focos de instabilidade planetária. O regime iraquiano é um velho cliente da União Soviética que formou em grande parte aquilo que são hoje as suas forças armadas. Antecipar-se aos efeitos previsíveis do declínio soviético pela afirmação da hegemonia iraquiana na região não deixa de ter a sua racionalidade, mesmo se a aposta é arriscada e provavelmente será perdida. Marcar pontos simultaneamente no conflito interno que divide o espaço arábico-islâmico entre modernistas e fundamentalistas, entre pró e antiocidentais, ganhando o estatuto de federador desse espaço no conflito contra o Estado de Israel, é um objectivo estreitamente associado ao primeiro na percepção iraquiana
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Temos vivido suspensos da crise do Golfo nos últimos meses. Há um ano atrás era possível prever um mundo mais pacífico após o sucessivo desmoronar dos regimes comunistas na Europa central e oriental. Afinal, o potencial de instabilidade associado ao declínio do império soviético acabou por predominar. Na crise e guerra do Golfo convergiram dois dos principais focos de instabilidade planetária. O regime iraquiano é um velho cliente da União Soviética que formou em grande parte aquilo que são hoje as suas forças armadas. Antecipar-se aos efeitos previsíveis do declínio soviético pela afirmação da hegemonia iraquiana na região não deixa de ter a sua racionalidade, mesmo se a aposta é arriscada e provavelmente será perdida. Marcar pontos simultaneamente no conflito interno que divide o espaço arábico-islâmico entre modernistas e fundamentalistas, entre pró e antiocidentais, ganhando o estatuto de federador desse espaço no conflito contra o Estado de Israel, é um objectivo estreitamente associado ao primeiro na percepção iraquiana
Política Internacional 3 de João Ferreira de Sousa [Dir.]. Centro Interdisciplinar de Estudos Económicos. Lisboa, 1991, 181 págs. Mole.
Temos vivido suspensos da crise do Golfo nos últimos meses. Há um ano atrás era possível prever um mundo mais pacífico após o sucessivo desmoronar dos regimes comunistas na Europa central e oriental. Afinal, o potencial de instabilidade associado ao declínio do império soviético acabou por predominar. Na crise e guerra do Golfo convergiram dois dos principais focos de instabilidade planetária. O regime iraquiano é um velho cliente da União Soviética que formou em grande parte aquilo que são hoje as suas forças armadas. Antecipar-se aos efeitos previsíveis do declínio soviético pela afirmação da hegemonia iraquiana na região não deixa de ter a sua racionalidade, mesmo se a aposta é arriscada e provavelmente será perdida. Marcar pontos simultaneamente no conflito interno que divide o espaço arábico-islâmico entre modernistas e fundamentalistas, entre pró e antiocidentais, ganhando o estatuto de federador desse espaço no conflito contra o Estado de Israel, é um objectivo estreitamente associado ao primeiro na percepção iraquiana
Peso | 385 g |
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