Poesia e Alguma Prosa de Mário Saa. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 2006, 389 págs. Mole.
«Escritor repartido por múltiplas áreas de interesse, Mário Saa (1893-1971) representa, enquanto poeta modernista, uma voz de marcada pujança e de indiscutível singularidade. Pujança não raro apoiada na associação entre uma quase crueza alusiva e um instinto de bem cadenciada versificação. Singularidade que muitas vezes assenta no cruzamento de certas ousadias de linguagem com modulações formais colhidas na nossa tradição. Tendo convivido de perto com alguns importantes vultos do seu tempo (como Pessoa, Almada, Raul Leal, José Pacheco, Botto, Régio, Carlos Queiroz), o «poeta de Avis» situa-se entre o vanguardismo de Orpheu – em que não colaborou, mas a cujo espírito se sentia bastante ligado – e o movimento da Presença, onde fez inserir numerosos poemas e outros textos, entre os quais «O José Rotativo», um conto de tão surpreendente expressividade, colaborou em algumas das principais publicações do modernismo, como Contemporânea, Athena, Arte Peninsular, Cancioneiro do I Salão dos Independentes, Revista da Solução Editora, Momento e Sudoeste. Esta sua aventura poética não tem sido contemplada com a visibilidade que por certo merecia, em larga parte devido ao facto de o seu autor nunca ter dado público qualquer volume de poemas, o que, ao longo dos anos, foi lamentado por várias personalidades. Com a presente recolha – em que se coligem textos dispersamente publicados (incluindo alguns de ficção e de feição aforística) e alargado conjunto de inéditos – procura-se preencher esta lacuna.». In Editorial.
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«Escritor repartido por múltiplas áreas de interesse, Mário Saa (1893-1971) representa, enquanto poeta modernista, uma voz de marcada pujança e de indiscutível singularidade. Pujança não raro apoiada na associação entre uma quase crueza alusiva e um instinto de bem cadenciada versificação. Singularidade que muitas vezes assenta no cruzamento de certas ousadias de linguagem com modulações formais colhidas na nossa tradição. Tendo convivido de perto com alguns importantes vultos do seu tempo (como Pessoa, Almada, Raul Leal, José Pacheco, Botto, Régio, Carlos Queiroz), o «poeta de Avis» situa-se entre o vanguardismo de Orpheu – em que não colaborou, mas a cujo espírito se sentia bastante ligado – e o movimento da Presença, onde fez inserir numerosos poemas e outros textos, entre os quais «O José Rotativo», um conto de tão surpreendente expressividade, colaborou em algumas das principais publicações do modernismo, como Contemporânea, Athena, Arte Peninsular, Cancioneiro do I Salão dos Independentes, Revista da Solução Editora, Momento e Sudoeste. Esta sua aventura poética não tem sido contemplada com a visibilidade que por certo merecia, em larga parte devido ao facto de o seu autor nunca ter dado público qualquer volume de poemas, o que, ao longo dos anos, foi lamentado por várias personalidades. Com a presente recolha – em que se coligem textos dispersamente publicados (incluindo alguns de ficção e de feição aforística) e alargado conjunto de inéditos – procura-se preencher esta lacuna.». In Editorial.
Poesia e Alguma Prosa de Mário Saa. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 2006, 389 págs. Mole.
«Escritor repartido por múltiplas áreas de interesse, Mário Saa (1893-1971) representa, enquanto poeta modernista, uma voz de marcada pujança e de indiscutível singularidade. Pujança não raro apoiada na associação entre uma quase crueza alusiva e um instinto de bem cadenciada versificação. Singularidade que muitas vezes assenta no cruzamento de certas ousadias de linguagem com modulações formais colhidas na nossa tradição. Tendo convivido de perto com alguns importantes vultos do seu tempo (como Pessoa, Almada, Raul Leal, José Pacheco, Botto, Régio, Carlos Queiroz), o «poeta de Avis» situa-se entre o vanguardismo de Orpheu – em que não colaborou, mas a cujo espírito se sentia bastante ligado – e o movimento da Presença, onde fez inserir numerosos poemas e outros textos, entre os quais «O José Rotativo», um conto de tão surpreendente expressividade, colaborou em algumas das principais publicações do modernismo, como Contemporânea, Athena, Arte Peninsular, Cancioneiro do I Salão dos Independentes, Revista da Solução Editora, Momento e Sudoeste. Esta sua aventura poética não tem sido contemplada com a visibilidade que por certo merecia, em larga parte devido ao facto de o seu autor nunca ter dado público qualquer volume de poemas, o que, ao longo dos anos, foi lamentado por várias personalidades. Com a presente recolha – em que se coligem textos dispersamente publicados (incluindo alguns de ficção e de feição aforística) e alargado conjunto de inéditos – procura-se preencher esta lacuna.». In Editorial.
Peso | 660 g |
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