Os Ausentes de Luz Franco. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1985, 81 págs. Mole.
Diálogo que dialoga e não dialoga, tal como no real vivido ou no real sonhado. Nervura dramática que anima as 120 folhas do texto. Originalidade natural, brusquidão espontânea quase sempre bem sucedida, fogo. Fogo sofis ticado, fruto da nossa sociedade, mas com força primi tiva, acendido, pois, pela antítese de duas pedras, de duas personagens que são três, cada uma sendo múlti plas. Fogo que queima a imortalidade e a alma, mas também purifica, renova a bateria gasta dos nossos dias. O verbo purificar vem do nome pureza, e pur é fogo em sânscrito. Círculo, pois: do fogo à pureza, da pureza ao fogo. Auto-símbolo. A primeira fala-pergunta da peça é: «Não há fósforos nesta casa?» Será por acaso? – in Prefácio de Jorge Listopad
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Diálogo que dialoga e não dialoga, tal como no real vivido ou no real sonhado. Nervura dramática que anima as 120 folhas do texto. Originalidade natural, brusquidão espontânea quase sempre bem sucedida, fogo. Fogo sofis ticado, fruto da nossa sociedade, mas com força primi tiva, acendido, pois, pela antítese de duas pedras, de duas personagens que são três, cada uma sendo múlti plas. Fogo que queima a imortalidade e a alma, mas também purifica, renova a bateria gasta dos nossos dias. O verbo purificar vem do nome pureza, e pur é fogo em sânscrito. Círculo, pois: do fogo à pureza, da pureza ao fogo. Auto-símbolo. A primeira fala-pergunta da peça é: «Não há fósforos nesta casa?» Será por acaso? – in Prefácio de Jorge Listopad
Os Ausentes de Luz Franco. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1985, 81 págs. Mole.
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Diálogo que dialoga e não dialoga, tal como no real vivido ou no real sonhado. Nervura dramática que anima as 120 folhas do texto. Originalidade natural, brusquidão espontânea quase sempre bem sucedida, fogo. Fogo sofis ticado, fruto da nossa sociedade, mas com força primi tiva, acendido, pois, pela antítese de duas pedras, de duas personagens que são três, cada uma sendo múlti plas. Fogo que queima a imortalidade e a alma, mas também purifica, renova a bateria gasta dos nossos dias. O verbo purificar vem do nome pureza, e pur é fogo em sânscrito. Círculo, pois: do fogo à pureza, da pureza ao fogo. Auto-símbolo. A primeira fala-pergunta da peça é: «Não há fósforos nesta casa?» Será por acaso? – in Prefácio de Jorge Listopad
Peso | 105 g |
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