Título: O Despojo dos Insentatos
Autor: Mário Ventura
Edição: Bertrand
Ano: 1968 [?]
Páginas: 244
Encadernação: Mole
Capa: José Cândido
Um livro em que o autor abandona a análise dos problemas da nossa juventude, que constituíram o tema das duas primeiras obras reveladoras de aspectos mal conhecidos dos jovens inquietos característicos da época presente, para se debruçar sobre a figura de um homem de trinta anos, empenhado em modificar as coordenadas da sua existência, logo, em combater o fatalismo que parece determiná-la. Como Mário Ventura, a personagem central do seu novo livro é jornalista, e tem como ele trinta anos. José Álvaro, o jornalista desiludido que pretende a todo o custo, na primeira curva difícil da idade, mudar de vida, operar ao nível individual a transformação dialéctica que lhe é negada pelo meio ambiente e pelas circunstâncias históricas, escolhe para retiro da sua reflexão, para confronto consigo próprio, uma localidade do Algarve, o Algarve que Mário Ventura tão bem conhece da sua experiência jornalistica. E é aí, em Açoreira-povoação fictícia, como fictícias são as personagens que evoluem à sua volta, que José Álvaro mergulha no despojo dos insensatos», em luta quase desesperada, frenética, para encontrar o caminho que irá seguir, dentro de dias, no regresso. Homem frio e lúcido, encontrando na sua lucidez os desencontros com as próprias ideias que o formaram, vai saltando, na breve permanência em Açoreira, de desilusão em desilusão, de derrota em derrota, numa sucessão inevitável que o conduz ao nada, ao recurso único da acção individual e impulsiva, desordenada e temerária. E, em suma, o homem consciente que se sabe a cair numa nova espécie de alienação, e a todo o custo o procura evitar, mesmo a troco de concluir que a fuga é preferível à persistência nas falsas soluções. Quer dar o salto para um mundo. novo dentro do impossível mundo em que habita, e o desfecho só lhe transmite a sensação de ter, uma vez mais, mergulhado no logro.
8,00 €
Um livro em que o autor abandona a análise dos problemas da nossa juventude, que constituíram o tema das duas primeiras obras reveladoras de aspectos mal conhecidos dos jovens inquietos característicos da época presente, para se debruçar sobre a figura de um homem de trinta anos, empenhado em modificar as coordenadas da sua existência, logo, em combater o fatalismo que parece determiná-la. Como Mário Ventura, a personagem central do seu novo livro é jornalista, e tem como ele trinta anos. José Álvaro, o jornalista desiludido que pretende a todo o custo, na primeira curva difícil da idade, mudar de vida, operar ao nível individual a transformação dialéctica que lhe é negada pelo meio ambiente e pelas circunstâncias históricas, escolhe para retiro da sua reflexão, para confronto consigo próprio, uma localidade do Algarve, o Algarve que Mário Ventura tão bem conhece da sua experiência jornalistica. E é aí, em Açoreira-povoação fictícia, como fictícias são as personagens que evoluem à sua volta, que José Álvaro mergulha no despojo dos insensatos», em luta quase desesperada, frenética, para encontrar o caminho que irá seguir, dentro de dias, no regresso. Homem frio e lúcido, encontrando na sua lucidez os desencontros com as próprias ideias que o formaram, vai saltando, na breve permanência em Açoreira, de desilusão em desilusão, de derrota em derrota, numa sucessão inevitável que o conduz ao nada, ao recurso único da acção individual e impulsiva, desordenada e temerária. E, em suma, o homem consciente que se sabe a cair numa nova espécie de alienação, e a todo o custo o procura evitar, mesmo a troco de concluir que a fuga é preferível à persistência nas falsas soluções. Quer dar o salto para um mundo. novo dentro do impossível mundo em que habita, e o desfecho só lhe transmite a sensação de ter, uma vez mais, mergulhado no logro.
Título: O Despojo dos Insentatos
Autor: Mário Ventura
Edição: Bertrand
Ano: 1968 [?]
Páginas: 244
Encadernação: Mole
Capa: José Cândido
1ª Edição, com dedicatória do autor.
Um livro em que o autor abandona a análise dos problemas da nossa juventude, que constituíram o tema das duas primeiras obras reveladoras de aspectos mal conhecidos dos jovens inquietos característicos da época presente, para se debruçar sobre a figura de um homem de trinta anos, empenhado em modificar as coordenadas da sua existência, logo, em combater o fatalismo que parece determiná-la. Como Mário Ventura, a personagem central do seu novo livro é jornalista, e tem como ele trinta anos. José Álvaro, o jornalista desiludido que pretende a todo o custo, na primeira curva difícil da idade, mudar de vida, operar ao nível individual a transformação dialéctica que lhe é negada pelo meio ambiente e pelas circunstâncias históricas, escolhe para retiro da sua reflexão, para confronto consigo próprio, uma localidade do Algarve, o Algarve que Mário Ventura tão bem conhece da sua experiência jornalistica. E é aí, em Açoreira-povoação fictícia, como fictícias são as personagens que evoluem à sua volta, que José Álvaro mergulha no despojo dos insensatos», em luta quase desesperada, frenética, para encontrar o caminho que irá seguir, dentro de dias, no regresso. Homem frio e lúcido, encontrando na sua lucidez os desencontros com as próprias ideias que o formaram, vai saltando, na breve permanência em Açoreira, de desilusão em desilusão, de derrota em derrota, numa sucessão inevitável que o conduz ao nada, ao recurso único da acção individual e impulsiva, desordenada e temerária. E, em suma, o homem consciente que se sabe a cair numa nova espécie de alienação, e a todo o custo o procura evitar, mesmo a troco de concluir que a fuga é preferível à persistência nas falsas soluções. Quer dar o salto para um mundo. novo dentro do impossível mundo em que habita, e o desfecho só lhe transmite a sensação de ter, uma vez mais, mergulhado no logro.
Peso | 220 g |
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