Mais Fados & Companhia de Vasco Graça Moura. Público Comunicação Social. Porto, 2004, 109 págs. Mole.
Depois de ter publicado as minhas letras do fado vulgar (1997, reedição acrescentada em 2001), pensei que não viria a reincidir nova tentativa de escrever para o mais popular dos nossos géneros cantados. Todavia, em princípios de 2003 e a pedido de Mísia, concordei em escrever uma séries de letras para outras tantas músicas de Carlos Paredes, de que ela gravou a maior parte. Tratava-se de um desafio completamente diferente , uma vez que se tornava necessário preparar textos que “encaixassem” em peças musicais já existentes, o que implicava percorrer um caminho inverso daquele a que eu estava habituado. E com isso me vi envolvido numa experiência muito aliciante e muito complexa que, de resto, me permitiu compreender melhor as estruturas e as subtilezas do universo musical de Paredes.
Foi durante a feitura dessas peças que muitas outras ideias, que nestas coisas são como as cerejas, suscitadas à medida que os referidos textos iam sendo construídos para essa colaboração e discutidos com Mísia, deram lugar a mais uma série de letras para fado.
Na mesma fase ocorreu-me que seria possível estruturar uma sequência de peças em que uma mulher, sozinha no palco, refizesse em fado uma situação dramática do tipo da que é apresentada em La voix humaine, de Jean Cocteau. Daí os dois fados, “angústia ao telefone” que, intercalados numa série mais vasta de desesperos, poderiam pontuá-la.
A todas essas letras vieram agregar-se alguns textos em francês, também destinados a ser cantados, e mais uma ou outra peça incidentalmente produzida, como “coração”, para a homenagem a Paredes, ou “fita encarnada”, para a campanha de luta contra a sida, ou ainda “cristal”, escrita a pedido de Cristina Branco.
Por tudo isso, estas minhas nova letras, que continuam a pretender-se ” do fado vulgar”, surgem sob o título mais fados & cia., que abarca todo o conjunto.
5,00 €
Depois de ter publicado as minhas letras do fado vulgar (1997, reedição acrescentada em 2001), pensei que não viria a reincidir nova tentativa de escrever para o mais popular dos nossos géneros cantados. Todavia, em princípios de 2003 e a pedido de Mísia, concordei em escrever uma séries de letras para outras tantas músicas de Carlos Paredes, de que ela gravou a maior parte. Tratava-se de um desafio completamente diferente , uma vez que se tornava necessário preparar textos que “encaixassem” em peças musicais já existentes, o que implicava percorrer um caminho inverso daquele a que eu estava habituado. E com isso me vi envolvido numa experiência muito aliciante e muito complexa que, de resto, me permitiu compreender melhor as estruturas e as subtilezas do universo musical de Paredes.
Foi durante a feitura dessas peças que muitas outras ideias, que nestas coisas são como as cerejas, suscitadas à medida que os referidos textos iam sendo construídos para essa colaboração e discutidos com Mísia, deram lugar a mais uma série de letras para fado.
Na mesma fase ocorreu-me que seria possível estruturar uma sequência de peças em que uma mulher, sozinha no palco, refizesse em fado uma situação dramática do tipo da que é apresentada em La voix humaine, de Jean Cocteau. Daí os dois fados, “angústia ao telefone” que, intercalados numa série mais vasta de desesperos, poderiam pontuá-la.
A todas essas letras vieram agregar-se alguns textos em francês, também destinados a ser cantados, e mais uma ou outra peça incidentalmente produzida, como “coração”, para a homenagem a Paredes, ou “fita encarnada”, para a campanha de luta contra a sida, ou ainda “cristal”, escrita a pedido de Cristina Branco.
Por tudo isso, estas minhas nova letras, que continuam a pretender-se ” do fado vulgar”, surgem sob o título mais fados & cia., que abarca todo o conjunto.
Mais Fados & Companhia de Vasco Graça Moura. Público Comunicação Social. Porto, 2004, 109 págs. Mole.
Depois de ter publicado as minhas letras do fado vulgar (1997, reedição acrescentada em 2001), pensei que não viria a reincidir nova tentativa de escrever para o mais popular dos nossos géneros cantados. Todavia, em princípios de 2003 e a pedido de Mísia, concordei em escrever uma séries de letras para outras tantas músicas de Carlos Paredes, de que ela gravou a maior parte. Tratava-se de um desafio completamente diferente , uma vez que se tornava necessário preparar textos que “encaixassem” em peças musicais já existentes, o que implicava percorrer um caminho inverso daquele a que eu estava habituado. E com isso me vi envolvido numa experiência muito aliciante e muito complexa que, de resto, me permitiu compreender melhor as estruturas e as subtilezas do universo musical de Paredes.
Foi durante a feitura dessas peças que muitas outras ideias, que nestas coisas são como as cerejas, suscitadas à medida que os referidos textos iam sendo construídos para essa colaboração e discutidos com Mísia, deram lugar a mais uma série de letras para fado.
Na mesma fase ocorreu-me que seria possível estruturar uma sequência de peças em que uma mulher, sozinha no palco, refizesse em fado uma situação dramática do tipo da que é apresentada em La voix humaine, de Jean Cocteau. Daí os dois fados, “angústia ao telefone” que, intercalados numa série mais vasta de desesperos, poderiam pontuá-la.
A todas essas letras vieram agregar-se alguns textos em francês, também destinados a ser cantados, e mais uma ou outra peça incidentalmente produzida, como “coração”, para a homenagem a Paredes, ou “fita encarnada”, para a campanha de luta contra a sida, ou ainda “cristal”, escrita a pedido de Cristina Branco.
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Peso | 475 g |
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Literatura Portuguesa & Lusofona
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