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Lourenço Marques

Esta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques. Não com a Lourenço Marques colonial e militar – apenas com «a cidade das acácias, a pérola do Índico», a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher, Maria de Lurdes (aliásSara): de Maputo a Pemba e a Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma- se num discurso iniciático sobre a nostalgia de África, o encontro com Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça – e que tem visões, durante as quais pensa ser um «rabino negro e perguntador», que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio. Ouve as palavras do xehe da mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos anos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros.

Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais.

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Lourenço Marques

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Esta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques. Não com a Lourenço Marques colonial e militar – apenas com «a cidade das acácias, a pérola do Índico», a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher, Maria de Lurdes (aliásSara): de Maputo a Pemba e a Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma- se num discurso iniciático sobre a nostalgia de África, o encontro com Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça – e que tem visões, durante as quais pensa ser um «rabino negro e perguntador», que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio. Ouve as palavras do xehe da mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos anos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros.

Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais.

Lourenço Marques de Francisco José Viegas. Edições ASA. Porto, 2002, 202 págs. Dura. 1ª Edição.

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Descrição

Esta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques. Não com a Lourenço Marques colonial e militar – apenas com «a cidade das acácias, a pérola do Índico», a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher, Maria de Lurdes (aliásSara): de Maputo a Pemba e a Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma- se num discurso iniciático sobre a nostalgia de África, o encontro com Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça – e que tem visões, durante as quais pensa ser um «rabino negro e perguntador», que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio. Ouve as palavras do xehe da mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos anos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros.

Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais.

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