Jóias Indiscretas

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O livro Les bijoux indiscrets foi publicado anonimamente, em 1748, segundo testemunho de sua filha, Madame de Vandeul. É uma sátira sobre a sociedade francesa da época, especialmente sobre os costumes libertinos – como motivo de uma aposta entre ele e sua amante, Madame de Puisieux. Diderot ganha a aposta de que seria capaz de escrever em 15 dias, um romance libertino, tão em voga na França do século XVIII. Havia na França, durante esse século, um especial interesse pela diversidade de costumes do Oriente, motivo pelo qual Diderot escolhe o Congo como o lugar onde se passa a história. Os personagens do livro têm os mesmos nomes dos personagens de romances libertinos da época. Já os personagens centrais – Mangogul e Mirzoza – representam Luis XV e Madame de Pompadour, sua amante. Pessoas da aristocracia francesa também estão aí representados. Diderot dedica o livro à Zima (uma possível leitora) convidando-a “a ler sem medo”. Faz menção à Aglaé (personagem do livro que representa Madame de Puisieux, sua amante), sua colaboradora, justificando o convite: “Pois fique sabendo que Aglaé não se furtou a colaborar para a obra que a senhora está com vergonha de aceitar.”

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O livro Les bijoux indiscrets foi publicado anonimamente, em 1748, segundo testemunho de sua filha, Madame de Vandeul. É uma sátira sobre a sociedade francesa da época, especialmente sobre os costumes libertinos – como motivo de uma aposta entre ele e sua amante, Madame de Puisieux. Diderot ganha a aposta de que seria capaz de escrever em 15 dias, um romance libertino, tão em voga na França do século XVIII. Havia na França, durante esse século, um especial interesse pela diversidade de costumes do Oriente, motivo pelo qual Diderot escolhe o Congo como o lugar onde se passa a história. Os personagens do livro têm os mesmos nomes dos personagens de romances libertinos da época. Já os personagens centrais – Mangogul e Mirzoza – representam Luis XV e Madame de Pompadour, sua amante. Pessoas da aristocracia francesa também estão aí representados. Diderot dedica o livro à Zima (uma possível leitora) convidando-a “a ler sem medo”. Faz menção à Aglaé (personagem do livro que representa Madame de Puisieux, sua amante), sua colaboradora, justificando o convite: “Pois fique sabendo que Aglaé não se furtou a colaborar para a obra que a senhora está com vergonha de aceitar.”

Jóias Indiscretas de Diderot. Publicações Europa-América. Mem Martins, 1976, 284 págs. Mole.

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Descrição

O livro Les bijoux indiscrets foi publicado anonimamente, em 1748, segundo testemunho de sua filha, Madame de Vandeul. É uma sátira sobre a sociedade francesa da época, especialmente sobre os costumes libertinos – como motivo de uma aposta entre ele e sua amante, Madame de Puisieux. Diderot ganha a aposta de que seria capaz de escrever em 15 dias, um romance libertino, tão em voga na França do século XVIII. Havia na França, durante esse século, um especial interesse pela diversidade de costumes do Oriente, motivo pelo qual Diderot escolhe o Congo como o lugar onde se passa a história. Os personagens do livro têm os mesmos nomes dos personagens de romances libertinos da época. Já os personagens centrais – Mangogul e Mirzoza – representam Luis XV e Madame de Pompadour, sua amante. Pessoas da aristocracia francesa também estão aí representados. Diderot dedica o livro à Zima (uma possível leitora) convidando-a “a ler sem medo”. Faz menção à Aglaé (personagem do livro que representa Madame de Puisieux, sua amante), sua colaboradora, justificando o convite: “Pois fique sabendo que Aglaé não se furtou a colaborar para a obra que a senhora está com vergonha de aceitar.”

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