Homens Bronzeados Ficam Bonitos de Frank Ronan. Gradiva Publicações. Lisboa, 1995, 158 págs. Mole.
«Depois de ela se ter ido embora e ele já no andar de cima ter voltado a despir-se, pôs-se em frente ao espelho antes de ir para a cama, tentando decidir se era ou não bonito. As mulheres mais velhas achavam-no bonito, e diziam-lhe, mas não dava muito prazer ser considerado atraente por pessoas que já tinham sabedoria suficiente para verem para lá do que era superficial. Não lhe interessava saber se o consideravam boa pessoa: era tão bom quanto sentia necessidade de o ser e não precisava de que lho confirmassem. A mãe costumava dizer-lhe que era bonito, mas nessa altura ainda era um miúdo e as ideias dela algo preconcebidas. Não havia ninguém que conhecesse suficientemente bem a quem pudesse perguntar isso diretamente. Fosse como fosse, quem gostasse dele dir-lhe-ia que era bonito para lhe poupar a desilusão e quem não gostasse dir-lhe-ia que o não era para o reduzir à sua insignificância.»
5,00 €
«Depois de ela se ter ido embora e ele já no andar de cima ter voltado a despir-se, pôs-se em frente ao espelho antes de ir para a cama, tentando decidir se era ou não bonito. As mulheres mais velhas achavam-no bonito, e diziam-lhe, mas não dava muito prazer ser considerado atraente por pessoas que já tinham sabedoria suficiente para verem para lá do que era superficial. Não lhe interessava saber se o consideravam boa pessoa: era tão bom quanto sentia necessidade de o ser e não precisava de que lho confirmassem. A mãe costumava dizer-lhe que era bonito, mas nessa altura ainda era um miúdo e as ideias dela algo preconcebidas. Não havia ninguém que conhecesse suficientemente bem a quem pudesse perguntar isso diretamente. Fosse como fosse, quem gostasse dele dir-lhe-ia que era bonito para lhe poupar a desilusão e quem não gostasse dir-lhe-ia que o não era para o reduzir à sua insignificância.»
Homens Bronzeados Ficam Bonitos de Frank Ronan. Gradiva Publicações. Lisboa, 1995, 158 págs. Mole.
Assinatura de posse.
«Depois de ela se ter ido embora e ele já no andar de cima ter voltado a despir-se, pôs-se em frente ao espelho antes de ir para a cama, tentando decidir se era ou não bonito. As mulheres mais velhas achavam-no bonito, e diziam-lhe, mas não dava muito prazer ser considerado atraente por pessoas que já tinham sabedoria suficiente para verem para lá do que era superficial. Não lhe interessava saber se o consideravam boa pessoa: era tão bom quanto sentia necessidade de o ser e não precisava de que lho confirmassem. A mãe costumava dizer-lhe que era bonito, mas nessa altura ainda era um miúdo e as ideias dela algo preconcebidas. Não havia ninguém que conhecesse suficientemente bem a quem pudesse perguntar isso diretamente. Fosse como fosse, quem gostasse dele dir-lhe-ia que era bonito para lhe poupar a desilusão e quem não gostasse dir-lhe-ia que o não era para o reduzir à sua insignificância.»
Peso | 300 g |
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