Poder-se-á falar de «doença conjugal? A expressão pode chocar pela novidade. O que por detrás dela se esconde pertence à realidade quotidiana: problemas do casal, conflitos, incompatibilidades que desembocam tantas vezes em separações suportadas com desgosto ou recebidas com alívio. A tudo isso se atribui normalmente como causa o mau feitio de um ou outro dos cônjuges, a incompatibilidade de temperamentos… E o remédio aconselhado acaba quase sempre por se cifrar no esforço de entendimento para conseguir a compreensão mútua e a harmonia desejada.
Esquece-se, assim, que se está perante uma doença – a doença conjugal-, se por doença entendermos uma inadaptação do individuo a si mesmo, ao meio exterior e aos outros. Doença que pode exigir um sério esforço de psicoterapia, quando não acontece assumir mesmo a aparência de perturbação fisiológica a desafiar os recursos da medicina psicosso- mática.
Sobre um assunto tão amplamente tratado como é este dos conflitos conjugais, o Dr. Gilbert Tordjman oferece-nos neste livro uma análise profundamente original, cujo mérito menor não será certamente o de apontar perspectivas de solução para um problema cuja importância e acuidade ninguém poderá negar.
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Poder-se-á falar de «doença conjugal? A expressão pode chocar pela novidade. O que por detrás dela se esconde pertence à realidade quotidiana: problemas do casal, conflitos, incompatibilidades que desembocam tantas vezes em separações suportadas com desgosto ou recebidas com alívio. A tudo isso se atribui normalmente como causa o mau feitio de um ou outro dos cônjuges, a incompatibilidade de temperamentos… E o remédio aconselhado acaba quase sempre por se cifrar no esforço de entendimento para conseguir a compreensão mútua e a harmonia desejada.
Esquece-se, assim, que se está perante uma doença – a doença conjugal-, se por doença entendermos uma inadaptação do individuo a si mesmo, ao meio exterior e aos outros. Doença que pode exigir um sério esforço de psicoterapia, quando não acontece assumir mesmo a aparência de perturbação fisiológica a desafiar os recursos da medicina psicosso- mática.
Sobre um assunto tão amplamente tratado como é este dos conflitos conjugais, o Dr. Gilbert Tordjman oferece-nos neste livro uma análise profundamente original, cujo mérito menor não será certamente o de apontar perspectivas de solução para um problema cuja importância e acuidade ninguém poderá negar.
A Doença Conjugal de Gilbert Tordjamn. Publicações Europa-América. 1977. 273 págs. Brochado.
Poder-se-á falar de «doença conjugal? A expressão pode chocar pela novidade. O que por detrás dela se esconde pertence à realidade quotidiana: problemas do casal, conflitos, incompatibilidades que desembocam tantas vezes em separações suportadas com desgosto ou recebidas com alívio. A tudo isso se atribui normalmente como causa o mau feitio de um ou outro dos cônjuges, a incompatibilidade de temperamentos… E o remédio aconselhado acaba quase sempre por se cifrar no esforço de entendimento para conseguir a compreensão mútua e a harmonia desejada.
Esquece-se, assim, que se está perante uma doença – a doença conjugal-, se por doença entendermos uma inadaptação do individuo a si mesmo, ao meio exterior e aos outros. Doença que pode exigir um sério esforço de psicoterapia, quando não acontece assumir mesmo a aparência de perturbação fisiológica a desafiar os recursos da medicina psicosso- mática.
Sobre um assunto tão amplamente tratado como é este dos conflitos conjugais, o Dr. Gilbert Tordjman oferece-nos neste livro uma análise profundamente original, cujo mérito menor não será certamente o de apontar perspectivas de solução para um problema cuja importância e acuidade ninguém poderá negar.
| Peso | 330 g |
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