Dicionário de Calão de Albino Lapa. Editorial Presença. Lisboa, 1974, 245 págs. Mole. 2ª Edição.
Como disse Albino Forjaz Sampaio: “O calão é para a língua o que a caricatura é para a pintura(…)”
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(…) O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.(…) Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. Ma tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (…)”.
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Como disse Albino Forjaz Sampaio: “O calão é para a língua o que a caricatura é para a pintura(…)”
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(…) O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.(…) Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. Ma tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (…)”.
Dicionário de Calão de Albino Lapa. Editorial Presença. Lisboa, 1974, 245 págs. Mole. 2ª Edição.
Como disse Albino Forjaz Sampaio: “O calão é para a língua o que a caricatura é para a pintura(…)”
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(…) O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.(…) Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. Ma tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (…)”.
Peso | 320 g |
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