Como Acabam as Democracias de Jean-François Revel. DIFEL. Lisboa, 1984, 308 págs. Mole.
Jean-François Revel vai directamente à questão-chave do nosso tempo, a saber, o lento deslizar que nos faz consentir no imperialismo soviético. Não são as democracias que vão mal, diz Revel. E já não estão, como nos anos trinta, por exemplo, ameaçadas por uma gangrena interior. Mas tudo se passa como se tivéssemos antecipadamente abdicado perante a força. Como se os quadros mentais já estivessem prontos a aceitar a servidão. É como se, antes mesmo de lutar, nos tivéssemos resignado já ao inevitável. Por outras palavras, este livro não é mais um livro sobre o totalitarismo. É o primeiro que coloca, com este rigor e esta lucidez, o problema do destino das democracias, esses regimes que poderiam revelar-se em breve como precários parênteses à superficie da nossa história.
E se a democracia fosse apenas um episódio irrelevante? E se o nosso Ocidente fosse apenas um incidente? E se, não só pela força dos tanques, mas por uma surda entropia de que fossemos os actores, o totalitarismo se tornasse o destino do planeta?
A magnífica clareza que Jean-François Revel sabe dar ao raciocínio, a sua arte de fórmulas acutilantes, o seu poder de síntese, fazem de Como Acabam as Democracias muito mais do que uma obra política: uma meditação sobre o destino da humanidade.
7,00 €
Jean-François Revel vai directamente à questão-chave do nosso tempo, a saber, o lento deslizar que nos faz consentir no imperialismo soviético. Não são as democracias que vão mal, diz Revel. E já não estão, como nos anos trinta, por exemplo, ameaçadas por uma gangrena interior. Mas tudo se passa como se tivéssemos antecipadamente abdicado perante a força. Como se os quadros mentais já estivessem prontos a aceitar a servidão. É como se, antes mesmo de lutar, nos tivéssemos resignado já ao inevitável. Por outras palavras, este livro não é mais um livro sobre o totalitarismo. É o primeiro que coloca, com este rigor e esta lucidez, o problema do destino das democracias, esses regimes que poderiam revelar-se em breve como precários parênteses à superficie da nossa história.
E se a democracia fosse apenas um episódio irrelevante? E se o nosso Ocidente fosse apenas um incidente? E se, não só pela força dos tanques, mas por uma surda entropia de que fossemos os actores, o totalitarismo se tornasse o destino do planeta?
A magnífica clareza que Jean-François Revel sabe dar ao raciocínio, a sua arte de fórmulas acutilantes, o seu poder de síntese, fazem de Como Acabam as Democracias muito mais do que uma obra política: uma meditação sobre o destino da humanidade.
Como Acabam as Democracias de Jean-François Revel. DIFEL. Lisboa, 1984, 308 págs. Mole.
Jean-François Revel vai directamente à questão-chave do nosso tempo, a saber, o lento deslizar que nos faz consentir no imperialismo soviético. Não são as democracias que vão mal, diz Revel. E já não estão, como nos anos trinta, por exemplo, ameaçadas por uma gangrena interior. Mas tudo se passa como se tivéssemos antecipadamente abdicado perante a força. Como se os quadros mentais já estivessem prontos a aceitar a servidão. É como se, antes mesmo de lutar, nos tivéssemos resignado já ao inevitável. Por outras palavras, este livro não é mais um livro sobre o totalitarismo. É o primeiro que coloca, com este rigor e esta lucidez, o problema do destino das democracias, esses regimes que poderiam revelar-se em breve como precários parênteses à superficie da nossa história.
E se a democracia fosse apenas um episódio irrelevante? E se o nosso Ocidente fosse apenas um incidente? E se, não só pela força dos tanques, mas por uma surda entropia de que fossemos os actores, o totalitarismo se tornasse o destino do planeta?
A magnífica clareza que Jean-François Revel sabe dar ao raciocínio, a sua arte de fórmulas acutilantes, o seu poder de síntese, fazem de Como Acabam as Democracias muito mais do que uma obra política: uma meditação sobre o destino da humanidade.
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