Porque imateriais, inespaciais e dinâmicas, como fenómenos psíquicos que são, as ideias possuem o condão de prescindir das fronteiras. Uma vez que logrem notoriedade algures, nenhum país ou povo permanece imune aos seus efeitos. Nesta ordem de pensamento, compreende-se e aceita-se que Portugal não podia ficar à margem das utópicas ideias da Revolução Francesa, aqui chegadas bem antes do surgimento do notável e satânico evento histórico. Com efeito, colhe-se das melhores fontes que a seita mundialista dos “pedreiros livres”, abnegados e operosos cultores e difusores dos “sagrados princípios” da liberdade, igualdade e fraternidade, estava organizada entre nós à volta de 1774, tendo-se fortalecido e adquirido corpo após as maléficas invasões francesas, atraindo desde logo fervorosos adeptos, recrutados com rara felicidade em especial nos mais representativos braços da Nação – Clero e Nobreza.
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Porque imateriais, inespaciais e dinâmicas, como fenómenos psíquicos que são, as ideias possuem o condão de prescindir das fronteiras. Uma vez que logrem notoriedade algures, nenhum país ou povo permanece imune aos seus efeitos. Nesta ordem de pensamento, compreende-se e aceita-se que Portugal não podia ficar à margem das utópicas ideias da Revolução Francesa, aqui chegadas bem antes do surgimento do notável e satânico evento histórico. Com efeito, colhe-se das melhores fontes que a seita mundialista dos “pedreiros livres”, abnegados e operosos cultores e difusores dos “sagrados princípios” da liberdade, igualdade e fraternidade, estava organizada entre nós à volta de 1774, tendo-se fortalecido e adquirido corpo após as maléficas invasões francesas, atraindo desde logo fervorosos adeptos, recrutados com rara felicidade em especial nos mais representativos braços da Nação – Clero e Nobreza.
Comentário a uma Entrevista de Torquato de Sousa Soares. Núcleo de Estudos Oliveira Salazar. 1999, 29 págs. Mole
Porque imateriais, inespaciais e dinâmicas, como fenómenos psíquicos que são, as ideias possuem o condão de prescindir das fronteiras. Uma vez que logrem notoriedade algures, nenhum país ou povo permanece imune aos seus efeitos. Nesta ordem de pensamento, compreende-se e aceita-se que Portugal não podia ficar à margem das utópicas ideias da Revolução Francesa, aqui chegadas bem antes do surgimento do notável e satânico evento histórico. Com efeito, colhe-se das melhores fontes que a seita mundialista dos “pedreiros livres”, abnegados e operosos cultores e difusores dos “sagrados princípios” da liberdade, igualdade e fraternidade, estava organizada entre nós à volta de 1774, tendo-se fortalecido e adquirido corpo após as maléficas invasões francesas, atraindo desde logo fervorosos adeptos, recrutados com rara felicidade em especial nos mais representativos braços da Nação – Clero e Nobreza.
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