Até Maio de Rui Falcão de Matos. União Gráfica. Lisboa, 1953, 85 págs. Mole.
O livro que vai ler-se não tem só o mérito de revelar um jovem poeta – tem, ainda, o de exprimir a revolta da sua geração. Já houve um tempo, bom tempo de individualismo romântico, em que o poeta de vinte anos se isolava no seu mundo, julgando-se único e privilegiado habitante dele. Pois não é a dor, ela mesma, um privilégio, desconhecido ou impróprio do grosso burguês?
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O livro que vai ler-se não tem só o mérito de revelar um jovem poeta – tem, ainda, o de exprimir a revolta da sua geração. Já houve um tempo, bom tempo de individualismo romântico, em que o poeta de vinte anos se isolava no seu mundo, julgando-se único e privilegiado habitante dele. Pois não é a dor, ela mesma, um privilégio, desconhecido ou impróprio do grosso burguês?
Até Maio de Rui Falcão de Matos. União Gráfica. Lisboa, 1953, 85 págs. Mole.
O livro que vai ler-se não tem só o mérito de revelar um jovem poeta – tem, ainda, o de exprimir a revolta da sua geração. Já houve um tempo, bom tempo de individualismo romântico, em que o poeta de vinte anos se isolava no seu mundo, julgando-se único e privilegiado habitante dele. Pois não é a dor, ela mesma, um privilégio, desconhecido ou impróprio do grosso burguês?
Peso | 135 g |
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