Arte Islâmica de Cinzia Caiazzo. Público Comunicação Social. Porto, 2006, 383 págs. Mole.
Surpreendentemente, para uma forma de arte complexa cujo percurso é longo, arte islâmica possui uma data nascimento certa. Ou antes, duas. Embora formação de linguagem artistica especificamente islámica tenha decorrido longo vários séculos. as suas raízes formaram-se ainda durante vida Profeta. Assim, poderiamos dizer que, como próprio Islão, caracteristica mais marcante daquela arte nasceu 610, o ano primeira revelação. Trata-se do embelezamento proeminência palavra e caligrafia árabe (fora em árabe que arcanjo Gabriel revelara palavra divina Maomé, e através escrita que ela transmitida). No entanto, podíamos também assinalar 622, ano Hégira (ou emigração). primeiro ano calendário muçulmano. Corresponde instituição da casa Maomé em Medina como protótipo da mesquita, bem como alguns dos seus elementos fundamentais datam desta época o minbar, e mihrab, ou seja, púlpito para oração de sexta-feira, e nicho na parede orientada para Meca.
Quanto palavra divina, sobretudo escrita, e local culto: se verdade que estas são raízes fundamentais da arte islámica, não sendo apenas primeiras, mas também primeiras na nossa imaginação
– superficies cobertas de intricados caracteres árabes, repetição do nome de Deus do profeta, os minaretes altaneiros recortados contra o céu, imponentes cúpulas das mesquitas desmedidas-, verdade também que arte islâmica não se esgota nestes dois aspectos. Acontece até que sua proeminência ajuda por esconder variedade, dinamismo e riqueza desta arte. Julgamos que representação figurativa prescrita pelo Alcorão (que, realidade, pouco diz sobre assunto), o que explicaria utilização de geométricos repetidos e sua complexidade, assim ignoramos precisão representativa das iluminuras dos imperadores mogoles. Julgamos que o Islão uma religião estrita, intolerante, ascética, imaginamos mesquitas pesadas e fechadas, e ignoramos assim o esplendor secular opulento das cortes, a leveza dos palácios de Granada ou dos pátios de Córdova.
Com este volume, que cobre a vasta e diversa história da arte islâmica, religiosa e secular em toda a sua imensa extensão geográfica, iluminar-se-á esta arte que, como a fé que a inspira, é múltipla, variada, e muitas vezes incompreendida.
10,00 €
Surpreendentemente, para uma forma de arte complexa cujo percurso é longo, arte islâmica possui uma data nascimento certa. Ou antes, duas. Embora formação de linguagem artistica especificamente islámica tenha decorrido longo vários séculos. as suas raízes formaram-se ainda durante vida Profeta. Assim, poderiamos dizer que, como próprio Islão, caracteristica mais marcante daquela arte nasceu 610, o ano primeira revelação. Trata-se do embelezamento proeminência palavra e caligrafia árabe (fora em árabe que arcanjo Gabriel revelara palavra divina Maomé, e através escrita que ela transmitida). No entanto, podíamos também assinalar 622, ano Hégira (ou emigração). primeiro ano calendário muçulmano. Corresponde instituição da casa Maomé em Medina como protótipo da mesquita, bem como alguns dos seus elementos fundamentais datam desta época o minbar, e mihrab, ou seja, púlpito para oração de sexta-feira, e nicho na parede orientada para Meca.
Quanto palavra divina, sobretudo escrita, e local culto: se verdade que estas são raízes fundamentais da arte islámica, não sendo apenas primeiras, mas também primeiras na nossa imaginação
– superficies cobertas de intricados caracteres árabes, repetição do nome de Deus do profeta, os minaretes altaneiros recortados contra o céu, imponentes cúpulas das mesquitas desmedidas-, verdade também que arte islâmica não se esgota nestes dois aspectos. Acontece até que sua proeminência ajuda por esconder variedade, dinamismo e riqueza desta arte. Julgamos que representação figurativa prescrita pelo Alcorão (que, realidade, pouco diz sobre assunto), o que explicaria utilização de geométricos repetidos e sua complexidade, assim ignoramos precisão representativa das iluminuras dos imperadores mogoles. Julgamos que o Islão uma religião estrita, intolerante, ascética, imaginamos mesquitas pesadas e fechadas, e ignoramos assim o esplendor secular opulento das cortes, a leveza dos palácios de Granada ou dos pátios de Córdova.
Com este volume, que cobre a vasta e diversa história da arte islâmica, religiosa e secular em toda a sua imensa extensão geográfica, iluminar-se-á esta arte que, como a fé que a inspira, é múltipla, variada, e muitas vezes incompreendida.
Arte Islâmica de Cinzia Caiazzo. Público Comunicação Social. Porto, 2006, 383 págs. Mole.
Surpreendentemente, para uma forma de arte complexa cujo percurso é longo, arte islâmica possui uma data nascimento certa. Ou antes, duas. Embora formação de linguagem artistica especificamente islámica tenha decorrido longo vários séculos. as suas raízes formaram-se ainda durante vida Profeta. Assim, poderiamos dizer que, como próprio Islão, caracteristica mais marcante daquela arte nasceu 610, o ano primeira revelação. Trata-se do embelezamento proeminência palavra e caligrafia árabe (fora em árabe que arcanjo Gabriel revelara palavra divina Maomé, e através escrita que ela transmitida). No entanto, podíamos também assinalar 622, ano Hégira (ou emigração). primeiro ano calendário muçulmano. Corresponde instituição da casa Maomé em Medina como protótipo da mesquita, bem como alguns dos seus elementos fundamentais datam desta época o minbar, e mihrab, ou seja, púlpito para oração de sexta-feira, e nicho na parede orientada para Meca.
Quanto palavra divina, sobretudo escrita, e local culto: se verdade que estas são raízes fundamentais da arte islámica, não sendo apenas primeiras, mas também primeiras na nossa imaginação
– superficies cobertas de intricados caracteres árabes, repetição do nome de Deus do profeta, os minaretes altaneiros recortados contra o céu, imponentes cúpulas das mesquitas desmedidas-, verdade também que arte islâmica não se esgota nestes dois aspectos. Acontece até que sua proeminência ajuda por esconder variedade, dinamismo e riqueza desta arte. Julgamos que representação figurativa prescrita pelo Alcorão (que, realidade, pouco diz sobre assunto), o que explicaria utilização de geométricos repetidos e sua complexidade, assim ignoramos precisão representativa das iluminuras dos imperadores mogoles. Julgamos que o Islão uma religião estrita, intolerante, ascética, imaginamos mesquitas pesadas e fechadas, e ignoramos assim o esplendor secular opulento das cortes, a leveza dos palácios de Granada ou dos pátios de Córdova.
Com este volume, que cobre a vasta e diversa história da arte islâmica, religiosa e secular em toda a sua imensa extensão geográfica, iluminar-se-á esta arte que, como a fé que a inspira, é múltipla, variada, e muitas vezes incompreendida.
Peso | 1575 g |
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