Anos Difíceis de António Barreto. Relógio D’ Água. Lisboa, 2009, 214 págs. Mole.
«Finalmente, um traço dominante deste período é o do uso intensivo e persistente da propaganda e de todas as formas de construção e orientação da informação. Estes últimos anos marcam a consolidação do modo profissional de informar a população. Governo, partidos políticos, grupos parlamentares, grandes grupos económicos, associações empresariais e sindicatos recorrem, cada vez mais e agora de modo consistente, a organizações especializadas de comunicação. Este esforço é, obviamente, liderado pelo governo, com recursos ilimitados para dirigir a informação e organizar a comunicação, de acordo com os seus interesses e conveniências. São centenas, talvez milhares de profissionais, incluindo muitos jornalistas, a exercer as suas actividades de comunicação em conformidade com as expectativas dos seus mandantes. A actividade política desenrola-se agora de acordo com o que se chama, na gíria, a “agenda” política. Esta é uma mera construção de conveniência, uma maneira de condicionar a informação e a opinião.»
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«Finalmente, um traço dominante deste período é o do uso intensivo e persistente da propaganda e de todas as formas de construção e orientação da informação. Estes últimos anos marcam a consolidação do modo profissional de informar a população. Governo, partidos políticos, grupos parlamentares, grandes grupos económicos, associações empresariais e sindicatos recorrem, cada vez mais e agora de modo consistente, a organizações especializadas de comunicação. Este esforço é, obviamente, liderado pelo governo, com recursos ilimitados para dirigir a informação e organizar a comunicação, de acordo com os seus interesses e conveniências. São centenas, talvez milhares de profissionais, incluindo muitos jornalistas, a exercer as suas actividades de comunicação em conformidade com as expectativas dos seus mandantes. A actividade política desenrola-se agora de acordo com o que se chama, na gíria, a “agenda” política. Esta é uma mera construção de conveniência, uma maneira de condicionar a informação e a opinião.»
Anos Difíceis de António Barreto. Relógio D’ Água. Lisboa, 2009, 214 págs. Mole.
«Finalmente, um traço dominante deste período é o do uso intensivo e persistente da propaganda e de todas as formas de construção e orientação da informação. Estes últimos anos marcam a consolidação do modo profissional de informar a população. Governo, partidos políticos, grupos parlamentares, grandes grupos económicos, associações empresariais e sindicatos recorrem, cada vez mais e agora de modo consistente, a organizações especializadas de comunicação. Este esforço é, obviamente, liderado pelo governo, com recursos ilimitados para dirigir a informação e organizar a comunicação, de acordo com os seus interesses e conveniências. São centenas, talvez milhares de profissionais, incluindo muitos jornalistas, a exercer as suas actividades de comunicação em conformidade com as expectativas dos seus mandantes. A actividade política desenrola-se agora de acordo com o que se chama, na gíria, a “agenda” política. Esta é uma mera construção de conveniência, uma maneira de condicionar a informação e a opinião.»
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