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Amadis

Produzir uma Obra, pequena ou grande, não é apenas a coroação de um esforço criador. Nela se pode adivinhar a matéria viva pela qual o homem procura realizar a verdade dos seus actos insubmissos, revelando uma vontade ética essencial: a comunhão de múltiplas razões humanas. Nunca ao teatro faltou a dimensão ética e se, porventura, alguma vez se ocultou esse sentido primeiro, o defeito não é, naturalmente, do teatro. Se falamos de Obra é porque estamos longe de a tornar visível, de com ela sofrermos a dignidade do objecto perfeito e acabado; se nomeámos esta palavra, obra, como coisa principal, isso deve-se apenas ao facto de imaginarmos que nela reside a totalidade do nosso esforço criador e à alegria de sabermos que nesse momento tudo se conjuga para uma simpatia que toda a Arte deverá garantir no mundo diverso dos homens. Não é, no entanto, a Obra que nos interessa: é a matéria viva e útil que sabemos que se esconde para lá da palavra. E é esta a nossa inquietação frontalmente oferecida pelo teatro. Trabalhamos, assim, de noite e de dia, segundo regras humanas e, às vezes. demasiado humanas, procurando fazer continuar aquilo que desde os tempos antigos da liturgia sempre apaixonou a alma das comunidades: a alegria na comunhão.

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Produzir uma Obra, pequena ou grande, não é apenas a coroação de um esforço criador. Nela se pode adivinhar a matéria viva pela qual o homem procura realizar a verdade dos seus actos insubmissos, revelando uma vontade ética essencial: a comunhão de múltiplas razões humanas. Nunca ao teatro faltou a dimensão ética e se, porventura, alguma vez se ocultou esse sentido primeiro, o defeito não é, naturalmente, do teatro. Se falamos de Obra é porque estamos longe de a tornar visível, de com ela sofrermos a dignidade do objecto perfeito e acabado; se nomeámos esta palavra, obra, como coisa principal, isso deve-se apenas ao facto de imaginarmos que nela reside a totalidade do nosso esforço criador e à alegria de sabermos que nesse momento tudo se conjuga para uma simpatia que toda a Arte deverá garantir no mundo diverso dos homens. Não é, no entanto, a Obra que nos interessa: é a matéria viva e útil que sabemos que se esconde para lá da palavra. E é esta a nossa inquietação frontalmente oferecida pelo teatro. Trabalhamos, assim, de noite e de dia, segundo regras humanas e, às vezes. demasiado humanas, procurando fazer continuar aquilo que desde os tempos antigos da liturgia sempre apaixonou a alma das comunidades: a alegria na comunhão.

Título: Amadis
Autor: João Mota [Enc.]
Edição: Teatro Comuna
Ano: 1985
Encadernação: Mole
Obs.: Programa de Teatro

Descrição

Produzir uma Obra, pequena ou grande, não é apenas a coroação de um esforço criador. Nela se pode adivinhar a matéria viva pela qual o homem procura realizar a verdade dos seus actos insubmissos, revelando uma vontade ética essencial: a comunhão de múltiplas razões humanas. Nunca ao teatro faltou a dimensão ética e se, porventura, alguma vez se ocultou esse sentido primeiro, o defeito não é, naturalmente, do teatro. Se falamos de Obra é porque estamos longe de a tornar visível, de com ela sofrermos a dignidade do objecto perfeito e acabado; se nomeámos esta palavra, obra, como coisa principal, isso deve-se apenas ao facto de imaginarmos que nela reside a totalidade do nosso esforço criador e à alegria de sabermos que nesse momento tudo se conjuga para uma simpatia que toda a Arte deverá garantir no mundo diverso dos homens. Não é, no entanto, a Obra que nos interessa: é a matéria viva e útil que sabemos que se esconde para lá da palavra. E é esta a nossa inquietação frontalmente oferecida pelo teatro. Trabalhamos, assim, de noite e de dia, segundo regras humanas e, às vezes. demasiado humanas, procurando fazer continuar aquilo que desde os tempos antigos da liturgia sempre apaixonou a alma das comunidades: a alegria na comunhão.

Informação adicional

Peso 251 g

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