Título: A Minha Vida é Um Esgoto
Autor: Ana Cortesão
Edição: Baleia Azul
Colecção | Nº:
Ano: 1999
Páginas: 56
Encadernação: Mole
Depósito Legal: 138790/99
ISBN: 972-8515-08-1
Uma banda desenhada não é uma banda sonora. Mas se a música pode despertar imagens, a força evocativa destes contos de Ana Cortesão (Lisboa, 1970) trona-os genuínas composições, algures entre o caústico e o melancólico, entre o grito e a melodia. A crónica destes anos, aliás, não podia ser feita alheada dos sons da cidade nem das batidas da discoteca, do crepitar da televisão ou do arrastar dos fados. Sim dos fados, porque é nesse teatro choroso das misérias, nesse cabaré onde as mulheres gritam desgraçadas, que mergulha raízes a feroz ironia deste trabalho. Ou não fosse o fado avô do underground. Longe de felicidades diurnas, todo o realismo é abjecto. Os corpos e as coisas são vistos através de qualquer coisa: um vidro de copo-de-três, de vapores etílicos, de espelhos raspados, de ecrãs, de lágrimas. Os corpos e as coisas são distorcidas, pelo tempo, pelos sentimentos, pela música.
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Uma banda desenhada não é uma banda sonora. Mas se a música pode despertar imagens, a força evocativa destes contos de Ana Cortesão (Lisboa, 1970) trona-os genuínas composições, algures entre o caústico e o melancólico, entre o grito e a melodia. A crónica destes anos, aliás, não podia ser feita alheada dos sons da cidade nem das batidas da discoteca, do crepitar da televisão ou do arrastar dos fados. Sim dos fados, porque é nesse teatro choroso das misérias, nesse cabaré onde as mulheres gritam desgraçadas, que mergulha raízes a feroz ironia deste trabalho. Ou não fosse o fado avô do underground. Longe de felicidades diurnas, todo o realismo é abjecto. Os corpos e as coisas são vistos através de qualquer coisa: um vidro de copo-de-três, de vapores etílicos, de espelhos raspados, de ecrãs, de lágrimas. Os corpos e as coisas são distorcidas, pelo tempo, pelos sentimentos, pela música.
Título: A Minha Vida é Um Esgoto
Autor: Ana Cortesão
Edição: Baleia Azul
Colecção | Nº:
Ano: 1999
Páginas: 56
Encadernação: Mole
Depósito Legal: 138790/99
ISBN: 972-8515-08-1
Uma banda desenhada não é uma banda sonora. Mas se a música pode despertar imagens, a força evocativa destes contos de Ana Cortesão (Lisboa, 1970) trona-os genuínas composições, algures entre o caústico e o melancólico, entre o grito e a melodia. A crónica destes anos, aliás, não podia ser feita alheada dos sons da cidade nem das batidas da discoteca, do crepitar da televisão ou do arrastar dos fados. Sim dos fados, porque é nesse teatro choroso das misérias, nesse cabaré onde as mulheres gritam desgraçadas, que mergulha raízes a feroz ironia deste trabalho. Ou não fosse o fado avô do underground. Longe de felicidades diurnas, todo o realismo é abjecto. Os corpos e as coisas são vistos através de qualquer coisa: um vidro de copo-de-três, de vapores etílicos, de espelhos raspados, de ecrãs, de lágrimas. Os corpos e as coisas são distorcidas, pelo tempo, pelos sentimentos, pela música.
Peso | 301 g |
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Literatura Estrangeira
História
Banda Desenhada
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