A Escultura de Coimbra: do Gótico ao Maneirismo de Pedro Dias [Comis.]. Câmara Municipal de Coimbra. Coimbra, 2003, 245 págs. Dura.
Coimbra é uma cidade com um rico património artístico, acumulado ao longo de dois milénios, que tem resistido à natural usura do tempo e à incúría dos homens. Desde o criptopórtico romano, datado dos primeiros séculos da nossa Era, até construções recentes projectadas pelos melhores arquitectos nacionais, há de tudo um pouco, pese o também muito que se perdeu. Se é verdade que não houve aqui um terramoto, como o que destruiu Lisboa, em 1755, não menos o é que a extinção das ordens religiosas, em 1835, e o reordenamento da Alta, feito na década de quarenta do século XX, foram desastrosos para a cidade. Edificios notáveis, como alguns colégios e igrejas paroquiais, foram deitados abaixo e o seu recheio disperso ou simplesmente destruído. As autoridades coimbras, desinteressadas pela Arte, deixaram ir para museus e bibliotecas de Lisboa e do Porto exemplares excepcionais, a começar pelos códices iluminados do Mosteiro de Santa Cruz. Mas, as desventuras foram ainda maiores, sobretudo com a ocupação desajustada, pelo Exército, pelos Serviços de Saúde, pela Câmara Municipal e até pela Universidade, de imóveis vetustos e cheios de História. Ainda hoje, algumas dessas casas religiosas e laicas esperam tratamento condigno, recuperação, para que consigam manter-se como testemunho das outras Eras e dos homens e mulheres que as viveram.
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Coimbra é uma cidade com um rico património artístico, acumulado ao longo de dois milénios, que tem resistido à natural usura do tempo e à incúría dos homens. Desde o criptopórtico romano, datado dos primeiros séculos da nossa Era, até construções recentes projectadas pelos melhores arquitectos nacionais, há de tudo um pouco, pese o também muito que se perdeu. Se é verdade que não houve aqui um terramoto, como o que destruiu Lisboa, em 1755, não menos o é que a extinção das ordens religiosas, em 1835, e o reordenamento da Alta, feito na década de quarenta do século XX, foram desastrosos para a cidade. Edificios notáveis, como alguns colégios e igrejas paroquiais, foram deitados abaixo e o seu recheio disperso ou simplesmente destruído. As autoridades coimbras, desinteressadas pela Arte, deixaram ir para museus e bibliotecas de Lisboa e do Porto exemplares excepcionais, a começar pelos códices iluminados do Mosteiro de Santa Cruz. Mas, as desventuras foram ainda maiores, sobretudo com a ocupação desajustada, pelo Exército, pelos Serviços de Saúde, pela Câmara Municipal e até pela Universidade, de imóveis vetustos e cheios de História. Ainda hoje, algumas dessas casas religiosas e laicas esperam tratamento condigno, recuperação, para que consigam manter-se como testemunho das outras Eras e dos homens e mulheres que as viveram.
A Escultura de Coimbra: do Gótico ao Maneirismo de Pedro Dias [Comis.]. Câmara Municipal de Coimbra. Coimbra, 2003, 245 págs. Dura.
Coimbra é uma cidade com um rico património artístico, acumulado ao longo de dois milénios, que tem resistido à natural usura do tempo e à incúría dos homens. Desde o criptopórtico romano, datado dos primeiros séculos da nossa Era, até construções recentes projectadas pelos melhores arquitectos nacionais, há de tudo um pouco, pese o também muito que se perdeu. Se é verdade que não houve aqui um terramoto, como o que destruiu Lisboa, em 1755, não menos o é que a extinção das ordens religiosas, em 1835, e o reordenamento da Alta, feito na década de quarenta do século XX, foram desastrosos para a cidade. Edificios notáveis, como alguns colégios e igrejas paroquiais, foram deitados abaixo e o seu recheio disperso ou simplesmente destruído. As autoridades coimbras, desinteressadas pela Arte, deixaram ir para museus e bibliotecas de Lisboa e do Porto exemplares excepcionais, a começar pelos códices iluminados do Mosteiro de Santa Cruz. Mas, as desventuras foram ainda maiores, sobretudo com a ocupação desajustada, pelo Exército, pelos Serviços de Saúde, pela Câmara Municipal e até pela Universidade, de imóveis vetustos e cheios de História. Ainda hoje, algumas dessas casas religiosas e laicas esperam tratamento condigno, recuperação, para que consigam manter-se como testemunho das outras Eras e dos homens e mulheres que as viveram.
Peso | 1760 g |
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