Título: Deus para que Serve
Autor: Zacaria de Oliveira
Edição: Livraria Telos
Colecção | Nº: Rever | 2
Ano: 1971
Páginas: 227
Encadernação: Mole
Desanimado não estou. Nem escandalizado, nem traumatizado, nem desiludido. Não me apetece fugir, nem abandonar um barco em naufrágio, fazer de gato-pingado dos mortos ou ir para o deserto. É na vida que vivo.
Assim, estou atento, e creio-me realista. Continuo na acção. Ontem tinha tantas verdades para enunciar! Eram-me fáceis as soluções dos problemas. Sabia onde se ocultava o interruptor que imediatamente inundava de luz os ambientes. Hoje, isso não acontece. Já não tenho tantas verdades nem possuo na manga as soluções oportunas, claras, precisas, que apenas devem ser postas em prática. E também ignoro o lugar do interruptor: quando o procuro no sítio habitual, o sítio de ontem, nem sempre há luz no ambiente.
Pergunto-me com toda a simplicidade: teria mais verdades ontem do que possuo verdades hoje? Acreditava mais ontem que hoje?
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Desanimado não estou. Nem escandalizado, nem traumatizado, nem desiludido. Não me apetece fugir, nem abandonar um barco em naufrágio, fazer de gato-pingado dos mortos ou ir para o deserto. É na vida que vivo.
Assim, estou atento, e creio-me realista. Continuo na acção. Ontem tinha tantas verdades para enunciar! Eram-me fáceis as soluções dos problemas. Sabia onde se ocultava o interruptor que imediatamente inundava de luz os ambientes. Hoje, isso não acontece. Já não tenho tantas verdades nem possuo na manga as soluções oportunas, claras, precisas, que apenas devem ser postas em prática. E também ignoro o lugar do interruptor: quando o procuro no sítio habitual, o sítio de ontem, nem sempre há luz no ambiente.
Pergunto-me com toda a simplicidade: teria mais verdades ontem do que possuo verdades hoje? Acreditava mais ontem que hoje?
Título: Deus para que Serve
Autor: Zacaria de Oliveira
Edição: Livraria Telos
Colecção | Nº: Rever | 2
Ano: 1971
Páginas: 227
Encadernação: Mole
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Desanimado não estou. Nem escandalizado, nem traumatizado, nem desiludido. Não me apetece fugir, nem abandonar um barco em naufrágio, fazer de gato-pingado dos mortos ou ir para o deserto. É na vida que vivo.
Assim, estou atento, e creio-me realista. Continuo na acção. Ontem tinha tantas verdades para enunciar! Eram-me fáceis as soluções dos problemas. Sabia onde se ocultava o interruptor que imediatamente inundava de luz os ambientes. Hoje, isso não acontece. Já não tenho tantas verdades nem possuo na manga as soluções oportunas, claras, precisas, que apenas devem ser postas em prática. E também ignoro o lugar do interruptor: quando o procuro no sítio habitual, o sítio de ontem, nem sempre há luz no ambiente.
Pergunto-me com toda a simplicidade: teria mais verdades ontem do que possuo verdades hoje? Acreditava mais ontem que hoje?
Peso | 210 g |
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Arte
Literatura Estrangeira
Biografias
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