O Papel de Portugal nos Séculos XV-XVI

As navegações oceânicas e as conquistas da Cristandade, a formação da Europa e a sua irradiação, não só teceram a rede mundial das trocas como criaram também configurações políticas através dos jogos dos impérios e nações, das colónias e da subordinação de sociedades outras. É assim que as Américas são moldadas pelos conquistadores e colonizadores segundo paradigmas europeus-é uma verdadeira invenção de uma realidade nova. Esta primeira descolonização política – de 1770 a 1830-coincide com o arranque da Revolução Industrial; e durante um século o globo é organizado pelo capitalismo. Contudo, a própria Europa e seus prolonga mentos irão redesenhar-se sob o choque das grandes guerras – o desmoronamento dos impérios austro-húngaro e otomano. As colónias vão evoluir para a autonomia, as sociedades subordinadas sacodem o jugo e, por seu lado, as construções nacionais plurais, como os últimos impérios, desagregar-se-ão; por toda a parte se manifesta a recusa de preservar a ligação a Estados compostos por sociedades diferentes, a recusa de integrar em si as diferenças, a obsessão do homogéneo.

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O Papel de Portugal nos Séculos XV-XVI

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As navegações oceânicas e as conquistas da Cristandade, a formação da Europa e a sua irradiação, não só teceram a rede mundial das trocas como criaram também configurações políticas através dos jogos dos impérios e nações, das colónias e da subordinação de sociedades outras. É assim que as Américas são moldadas pelos conquistadores e colonizadores segundo paradigmas europeus-é uma verdadeira invenção de uma realidade nova. Esta primeira descolonização política – de 1770 a 1830-coincide com o arranque da Revolução Industrial; e durante um século o globo é organizado pelo capitalismo. Contudo, a própria Europa e seus prolonga mentos irão redesenhar-se sob o choque das grandes guerras – o desmoronamento dos impérios austro-húngaro e otomano. As colónias vão evoluir para a autonomia, as sociedades subordinadas sacodem o jugo e, por seu lado, as construções nacionais plurais, como os últimos impérios, desagregar-se-ão; por toda a parte se manifesta a recusa de preservar a ligação a Estados compostos por sociedades diferentes, a recusa de integrar em si as diferenças, a obsessão do homogéneo.

Título: O Papel de Portugal nos Séculos XV-XVI
Autor: Vitorino Magalhães Godinho
Edição: Ministério da Educação
Ano: 1994
Páginas: 94
Encadernação: Mole
Capa: José Miguel Contreiras
Título Completo: O Papel de Portugal nos Séculos XV-XVI. Que Signfica Descobrir? Os Novos Mundos e um Mundo Novo
Depósito Legal: 84252/94

Descrição

As navegações oceânicas e as conquistas da Cristandade, a formação da Europa e a sua irradiação, não só teceram a rede mundial das trocas como criaram também configurações políticas através dos jogos dos impérios e nações, das colónias e da subordinação de sociedades outras. É assim que as Américas são moldadas pelos conquistadores e colonizadores segundo paradigmas europeus-é uma verdadeira invenção de uma realidade nova. Esta primeira descolonização política – de 1770 a 1830-coincide com o arranque da Revolução Industrial; e durante um século o globo é organizado pelo capitalismo. Contudo, a própria Europa e seus prolonga mentos irão redesenhar-se sob o choque das grandes guerras – o desmoronamento dos impérios austro-húngaro e otomano. As colónias vão evoluir para a autonomia, as sociedades subordinadas sacodem o jugo e, por seu lado, as construções nacionais plurais, como os últimos impérios, desagregar-se-ão; por toda a parte se manifesta a recusa de preservar a ligação a Estados compostos por sociedades diferentes, a recusa de integrar em si as diferenças, a obsessão do homogéneo.

Informação adicional

Peso 190 g

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