Città di Roma de Zélia Gattai. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2000, 179 págs. Mole.
Neste livro da maturidade, Zélia recua no tempo e nos conta a história de sua família italiana no período anterior ao retratado em Anarquistas, graças a Deus. Com a escrita amorosa e sem afetação de sempre, ela passeia pelas lembranças que começam no navio batizado Città di Roma, no qual emigraram suas famílias materna e paterna: os Da Col, oriundos do Vêneto, e os Gattai, da Toscana. Todos deixaram o porto de Gênova em busca de uma vida melhor no Brasil.
Apesar de terem feito a travessia do Atlântico na mesma embarcação, em fins do século XIX, os pais da escritora só viriam a se conhecer em São Paulo, onde se casaram e tiveram cinco filhos. Zélia era a caçula, e neste livro – assim como em toda a sua obra – empenhou-se em conter e ordenar o fluxo descontínuo das memórias familiares. Velhas tias, vizinhos gentis, aulas de piano, rusgas com a polícia, rápidas confissões, os passeios de domingo: tudo se mistura na mesma tinta, pintada com o simpático tom intimista da autora.
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Neste livro da maturidade, Zélia recua no tempo e nos conta a história de sua família italiana no período anterior ao retratado em Anarquistas, graças a Deus. Com a escrita amorosa e sem afetação de sempre, ela passeia pelas lembranças que começam no navio batizado Città di Roma, no qual emigraram suas famílias materna e paterna: os Da Col, oriundos do Vêneto, e os Gattai, da Toscana. Todos deixaram o porto de Gênova em busca de uma vida melhor no Brasil.
Apesar de terem feito a travessia do Atlântico na mesma embarcação, em fins do século XIX, os pais da escritora só viriam a se conhecer em São Paulo, onde se casaram e tiveram cinco filhos. Zélia era a caçula, e neste livro – assim como em toda a sua obra – empenhou-se em conter e ordenar o fluxo descontínuo das memórias familiares. Velhas tias, vizinhos gentis, aulas de piano, rusgas com a polícia, rápidas confissões, os passeios de domingo: tudo se mistura na mesma tinta, pintada com o simpático tom intimista da autora.
Città di Roma de Zélia Gattai. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2000, 179 págs. Mole.
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Neste livro da maturidade, Zélia recua no tempo e nos conta a história de sua família italiana no período anterior ao retratado em Anarquistas, graças a Deus. Com a escrita amorosa e sem afetação de sempre, ela passeia pelas lembranças que começam no navio batizado Città di Roma, no qual emigraram suas famílias materna e paterna: os Da Col, oriundos do Vêneto, e os Gattai, da Toscana. Todos deixaram o porto de Gênova em busca de uma vida melhor no Brasil.
Apesar de terem feito a travessia do Atlântico na mesma embarcação, em fins do século XIX, os pais da escritora só viriam a se conhecer em São Paulo, onde se casaram e tiveram cinco filhos. Zélia era a caçula, e neste livro – assim como em toda a sua obra – empenhou-se em conter e ordenar o fluxo descontínuo das memórias familiares. Velhas tias, vizinhos gentis, aulas de piano, rusgas com a polícia, rápidas confissões, os passeios de domingo: tudo se mistura na mesma tinta, pintada com o simpático tom intimista da autora.
Peso | 310 g |
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