Contos do Tempo do Ódio de António de Almeida Santos. Editorial Notícias. Lisboa, 2001, 221 págs. Mole. 1ª Edição.
A nota dominante em Almeida Santos é o seu realismo, aureolado duma poesia sedenta de justiça social. Em A Rã no Pântano ele vem contribuir de maneira nova e pessoal para a interpretação da vida portuguesa – europeia e africana – dos nossos dias. Numa literatura que, aparte alguns casos actuais e em particular o de Castro Soromenho, tem sacrificado a tensa verdade dramática às seduções do exotismo, as narrativas de Almeida Santos revestem-se de um significado de assinalável importância pela preocupação de surpreender o fundo comum do drama individual e social do nosso tempo, onde quer que surja. As figuras humanas que molda nos seus contos não esquecem facilmente a quem com elas venha a contactar, pois que, adentro da sua singularidade exterior, são portadoras dum drama – e duma esperança – que é de todos um pouco. E são sobretudo exemplares, representativas – isso que dá precisamente a grandeza testemunhal da Literatura.
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A nota dominante em Almeida Santos é o seu realismo, aureolado duma poesia sedenta de justiça social. Em A Rã no Pântano ele vem contribuir de maneira nova e pessoal para a interpretação da vida portuguesa – europeia e africana – dos nossos dias. Numa literatura que, aparte alguns casos actuais e em particular o de Castro Soromenho, tem sacrificado a tensa verdade dramática às seduções do exotismo, as narrativas de Almeida Santos revestem-se de um significado de assinalável importância pela preocupação de surpreender o fundo comum do drama individual e social do nosso tempo, onde quer que surja. As figuras humanas que molda nos seus contos não esquecem facilmente a quem com elas venha a contactar, pois que, adentro da sua singularidade exterior, são portadoras dum drama – e duma esperança – que é de todos um pouco. E são sobretudo exemplares, representativas – isso que dá precisamente a grandeza testemunhal da Literatura.
Contos do Tempo do Ódio de António de Almeida Santos. Editorial Notícias. Lisboa, 2001, 221 págs. Mole. 1ª Edição.
A nota dominante em Almeida Santos é o seu realismo, aureolado duma poesia sedenta de justiça social. Em A Rã no Pântano ele vem contribuir de maneira nova e pessoal para a interpretação da vida portuguesa – europeia e africana – dos nossos dias. Numa literatura que, aparte alguns casos actuais e em particular o de Castro Soromenho, tem sacrificado a tensa verdade dramática às seduções do exotismo, as narrativas de Almeida Santos revestem-se de um significado de assinalável importância pela preocupação de surpreender o fundo comum do drama individual e social do nosso tempo, onde quer que surja. As figuras humanas que molda nos seus contos não esquecem facilmente a quem com elas venha a contactar, pois que, adentro da sua singularidade exterior, são portadoras dum drama – e duma esperança – que é de todos um pouco. E são sobretudo exemplares, representativas – isso que dá precisamente a grandeza testemunhal da Literatura.
Peso | 420 g |
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