Palácios de Portugal de Júlio Gil. Editorial Verbo. Lisboa, 1992, 255 págs. Dura.
Viver num palácio não será tão invejável como pode parecer — julga-se, pois experimentar é coisa rara. Por muito admirável que seja um grande espaço, por muito que encante o esplendor de uma ornamentação, se as dimensões e o deslumbramento são demasiados, se foi esquecida a escala humana, dificilmente alguém poderá sentir-se a gosto em tal residência. (…) Porém, a realidade portuguesa deixa-nos bastante à margem desse risco de nos sentirmos perdidos em salões imensos, buscando neles um cantito discreto e acolhedor que possa ser bem nosso, se nos tornarmos donos e senhores de algum palácio, por acaso… Talvez por sermos avessos à grandeza desmedida, os nossos casos de monumentalidade grandiosa são raríssimos e, pode dizer-se, ‘compreensíveis’
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Viver num palácio não será tão invejável como pode parecer — julga-se, pois experimentar é coisa rara. Por muito admirável que seja um grande espaço, por muito que encante o esplendor de uma ornamentação, se as dimensões e o deslumbramento são demasiados, se foi esquecida a escala humana, dificilmente alguém poderá sentir-se a gosto em tal residência. (…) Porém, a realidade portuguesa deixa-nos bastante à margem desse risco de nos sentirmos perdidos em salões imensos, buscando neles um cantito discreto e acolhedor que possa ser bem nosso, se nos tornarmos donos e senhores de algum palácio, por acaso… Talvez por sermos avessos à grandeza desmedida, os nossos casos de monumentalidade grandiosa são raríssimos e, pode dizer-se, ‘compreensíveis’
Palácios de Portugal de Júlio Gil. Editorial Verbo. Lisboa, 1992, 255 págs. Dura.
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Viver num palácio não será tão invejável como pode parecer — julga-se, pois experimentar é coisa rara. Por muito admirável que seja um grande espaço, por muito que encante o esplendor de uma ornamentação, se as dimensões e o deslumbramento são demasiados, se foi esquecida a escala humana, dificilmente alguém poderá sentir-se a gosto em tal residência. (…) Porém, a realidade portuguesa deixa-nos bastante à margem desse risco de nos sentirmos perdidos em salões imensos, buscando neles um cantito discreto e acolhedor que possa ser bem nosso, se nos tornarmos donos e senhores de algum palácio, por acaso… Talvez por sermos avessos à grandeza desmedida, os nossos casos de monumentalidade grandiosa são raríssimos e, pode dizer-se, ‘compreensíveis’
Peso | 1750 g |
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