Nau da Índia de Nuno Rebocho. Dafnis. Lisboa, 1999, 108 págs. Mole.
(…) São ondas poéticas que o absorvem neste passado/presente no qual se envolve, já que a História, essa, não se afunda: ’em sagres depositei o coração de um império/ nas muralhas de diu/…/recortei eu a alma ou ‘valeu a pena morrer por ormuz’; mas, também de imediato, sente o presente na desvinculação entre o viver histórico e a sua interpretação: ‘era pequeno o mundo para quanto Magalhães sonhou’; ou seja, neste livro de poemas da Nau da India há uma proposta constante para com o leitor de uma dimensão do mundo para além da cronologia do tempo histórico.
É neste sentir que Nuno Rebocho nos equaciona das nossas travessias indicas e nos sugere o berço, onde nos desperta, definindo-nos como povo que pode sempre partir em novas naus: ‘sigamos nós ciganos do mar inacabado que ao mar voltamos saidos da terra pouca/ pela pouca merce das razões do fado em busca das razões de uma
história louca’. (…)”
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(…) São ondas poéticas que o absorvem neste passado/presente no qual se envolve, já que a História, essa, não se afunda: ’em sagres depositei o coração de um império/ nas muralhas de diu/…/recortei eu a alma ou ‘valeu a pena morrer por ormuz’; mas, também de imediato, sente o presente na desvinculação entre o viver histórico e a sua interpretação: ‘era pequeno o mundo para quanto Magalhães sonhou’; ou seja, neste livro de poemas da Nau da India há uma proposta constante para com o leitor de uma dimensão do mundo para além da cronologia do tempo histórico.
É neste sentir que Nuno Rebocho nos equaciona das nossas travessias indicas e nos sugere o berço, onde nos desperta, definindo-nos como povo que pode sempre partir em novas naus: ‘sigamos nós ciganos do mar inacabado que ao mar voltamos saidos da terra pouca/ pela pouca merce das razões do fado em busca das razões de uma
história louca’. (…)”
Nau da Índia de Nuno Rebocho. Dafnis. Lisboa, 1999, 108 págs. Mole.
(…) São ondas poéticas que o absorvem neste passado/presente no qual se envolve, já que a História, essa, não se afunda: ’em sagres depositei o coração de um império/ nas muralhas de diu/…/recortei eu a alma ou ‘valeu a pena morrer por ormuz’; mas, também de imediato, sente o presente na desvinculação entre o viver histórico e a sua interpretação: ‘era pequeno o mundo para quanto Magalhães sonhou’; ou seja, neste livro de poemas da Nau da India há uma proposta constante para com o leitor de uma dimensão do mundo para além da cronologia do tempo histórico.
É neste sentir que Nuno Rebocho nos equaciona das nossas travessias indicas e nos sugere o berço, onde nos desperta, definindo-nos como povo que pode sempre partir em novas naus: ‘sigamos nós ciganos do mar inacabado que ao mar voltamos saidos da terra pouca/ pela pouca merce das razões do fado em busca das razões de uma
história louca’. (…)”
Peso | 320 g |
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