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Itinerários do Maravilhoso

Sophia de Mello Breyner Andresen começou a inventar histórias para crianças quando os seus filhos tiveram sarampo. Como evoca a própria escritora: “Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância” (in Luisa Ducla Soares (org), A Antologia Diferente De Que São Feitos os Sonbos, 1985). (…)

Como acontece nas narrativas maravilhosas, os seus contos abrem com a fórmula mágica “Era uma vez…” e o seu ritmo é melódico e cadenciado pela alternancia de marcadores coordenativos. Nas várias histórias se inscreve, igualmente, a dimensão iniciática de aprendizagem e revelação. (…)

N’A Floresta realça-se a dualidade de um tesouro e, se, em A Menina do Mar, se amplia a história de um imaginário de criança e se rememora um tempo primordial, consubstanciado na magia do espaço maritimo, já em A Fada Oriana exalta-se um ideal de inteireza e entrega aos outros, subvertendo-se o tradicional conto de fadas. De igual modo, se, em A Notte de Natal e em O Cavaleiro da Dinamarca, se inscrevem as maravilhosas histórias de Natal. celebrando-se a revelação do sagrado e do divino, bem como a dimensão iniciática da viagem e do conhecimento, já em O Rapaz de Bronze celebra-se uma antiga harmonia, configurada na mágica estátua de bronze – o ordenador da magia nocturna. Finalmente, evocam-se os sedutores contos orientais, tanto n”O Espelho ou O Retrato Vivo” o segundo dos dois contos de A Arvore – como em “A Árvore o primeiro conto do mesmo livro, no qual é tematizada a sabedoria das gerações.

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Itinerários do Maravilhoso

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Sophia de Mello Breyner Andresen começou a inventar histórias para crianças quando os seus filhos tiveram sarampo. Como evoca a própria escritora: “Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância” (in Luisa Ducla Soares (org), A Antologia Diferente De Que São Feitos os Sonbos, 1985). (…)

Como acontece nas narrativas maravilhosas, os seus contos abrem com a fórmula mágica “Era uma vez…” e o seu ritmo é melódico e cadenciado pela alternancia de marcadores coordenativos. Nas várias histórias se inscreve, igualmente, a dimensão iniciática de aprendizagem e revelação. (…)

N’A Floresta realça-se a dualidade de um tesouro e, se, em A Menina do Mar, se amplia a história de um imaginário de criança e se rememora um tempo primordial, consubstanciado na magia do espaço maritimo, já em A Fada Oriana exalta-se um ideal de inteireza e entrega aos outros, subvertendo-se o tradicional conto de fadas. De igual modo, se, em A Notte de Natal e em O Cavaleiro da Dinamarca, se inscrevem as maravilhosas histórias de Natal. celebrando-se a revelação do sagrado e do divino, bem como a dimensão iniciática da viagem e do conhecimento, já em O Rapaz de Bronze celebra-se uma antiga harmonia, configurada na mágica estátua de bronze – o ordenador da magia nocturna. Finalmente, evocam-se os sedutores contos orientais, tanto n”O Espelho ou O Retrato Vivo” o segundo dos dois contos de A Arvore – como em “A Árvore o primeiro conto do mesmo livro, no qual é tematizada a sabedoria das gerações.

Itinerários do Maravilhoso de Maria Luísa Sarmento de Matos. Porto Editora. Porto, 1993, 94 págs. Mole.

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Descrição

Sophia de Mello Breyner Andresen começou a inventar histórias para crianças quando os seus filhos tiveram sarampo. Como evoca a própria escritora: “Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância” (in Luisa Ducla Soares (org), A Antologia Diferente De Que São Feitos os Sonbos, 1985). (…)

Como acontece nas narrativas maravilhosas, os seus contos abrem com a fórmula mágica “Era uma vez…” e o seu ritmo é melódico e cadenciado pela alternancia de marcadores coordenativos. Nas várias histórias se inscreve, igualmente, a dimensão iniciática de aprendizagem e revelação. (…)

N’A Floresta realça-se a dualidade de um tesouro e, se, em A Menina do Mar, se amplia a história de um imaginário de criança e se rememora um tempo primordial, consubstanciado na magia do espaço maritimo, já em A Fada Oriana exalta-se um ideal de inteireza e entrega aos outros, subvertendo-se o tradicional conto de fadas. De igual modo, se, em A Notte de Natal e em O Cavaleiro da Dinamarca, se inscrevem as maravilhosas histórias de Natal. celebrando-se a revelação do sagrado e do divino, bem como a dimensão iniciática da viagem e do conhecimento, já em O Rapaz de Bronze celebra-se uma antiga harmonia, configurada na mágica estátua de bronze – o ordenador da magia nocturna. Finalmente, evocam-se os sedutores contos orientais, tanto n”O Espelho ou O Retrato Vivo” o segundo dos dois contos de A Arvore – como em “A Árvore o primeiro conto do mesmo livro, no qual é tematizada a sabedoria das gerações.

Informação adicional

Peso 250 g

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