Muro Branco

Na bibliografia de Alves Redol e na história do romance português, «O Muro Branco» inscreve-se como uma obra lapidar e um daqueles livros raros que marcam uma época e dela serão um símbolo eterno. Poucos romancistas captaram de modo tão lúcido uma caracterologia arquetípica assaz conseguida como a do herói de «O Muro Branco», senhor e escravo do seu tempo, factor do destino e sua vítima, dominador implacável de pessoas e de interesses e joguete de si próprio – gigantesca e sibilina figura que ca- minha para a autodestruição que o estigmatizou desde a infância. No universo da intriga, quase totalmente dominado por esse carácter sombrio cruel e sentimental-tão português em todas as suas implicações, rodopiam e debatem-se marcadas figuras que compõem uma vasta geografia humana de violento recorte físico e psicológico, liberalmente prodigalizadas em límpidas páginas, que são outras tantas aguarelas de maravilhosa concepção literária.
De descarregador e eguariço a proprietário abastado, o herói de «O Muro Branco», ora desfigurado pelos cambiantes da narrativa, ora perfeitamente desvendado em torpezas e intimidades, desenrola perante o leitor, a golpes de audácia e de fortuna, uma estrutura humana nunca antes aflorada na literatura portuguesa, recriando uma realidade e descobrindo-lhe as verdadeiras e profundas molas de acção.

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Na bibliografia de Alves Redol e na história do romance português, «O Muro Branco» inscreve-se como uma obra lapidar e um daqueles livros raros que marcam uma época e dela serão um símbolo eterno. Poucos romancistas captaram de modo tão lúcido uma caracterologia arquetípica assaz conseguida como a do herói de «O Muro Branco», senhor e escravo do seu tempo, factor do destino e sua vítima, dominador implacável de pessoas e de interesses e joguete de si próprio – gigantesca e sibilina figura que ca- minha para a autodestruição que o estigmatizou desde a infância. No universo da intriga, quase totalmente dominado por esse carácter sombrio cruel e sentimental-tão português em todas as suas implicações, rodopiam e debatem-se marcadas figuras que compõem uma vasta geografia humana de violento recorte físico e psicológico, liberalmente prodigalizadas em límpidas páginas, que são outras tantas aguarelas de maravilhosa concepção literária.
De descarregador e eguariço a proprietário abastado, o herói de «O Muro Branco», ora desfigurado pelos cambiantes da narrativa, ora perfeitamente desvendado em torpezas e intimidades, desenrola perante o leitor, a golpes de audácia e de fortuna, uma estrutura humana nunca antes aflorada na literatura portuguesa, recriando uma realidade e descobrindo-lhe as verdadeiras e profundas molas de acção.

Muro Branco de Alves Redol. Publicações Europa-América. Lisboa, 1968, 334 págs. Brochado.

Alfarrabista

[Com dedicatória de oferta]

Descrição

Na bibliografia de Alves Redol e na história do romance português, «O Muro Branco» inscreve-se como uma obra lapidar e um daqueles livros raros que marcam uma época e dela serão um símbolo eterno. Poucos romancistas captaram de modo tão lúcido uma caracterologia arquetípica assaz conseguida como a do herói de «O Muro Branco», senhor e escravo do seu tempo, factor do destino e sua vítima, dominador implacável de pessoas e de interesses e joguete de si próprio – gigantesca e sibilina figura que ca- minha para a autodestruição que o estigmatizou desde a infância. No universo da intriga, quase totalmente dominado por esse carácter sombrio cruel e sentimental-tão português em todas as suas implicações, rodopiam e debatem-se marcadas figuras que compõem uma vasta geografia humana de violento recorte físico e psicológico, liberalmente prodigalizadas em límpidas páginas, que são outras tantas aguarelas de maravilhosa concepção literária.
De descarregador e eguariço a proprietário abastado, o herói de «O Muro Branco», ora desfigurado pelos cambiantes da narrativa, ora perfeitamente desvendado em torpezas e intimidades, desenrola perante o leitor, a golpes de audácia e de fortuna, uma estrutura humana nunca antes aflorada na literatura portuguesa, recriando uma realidade e descobrindo-lhe as verdadeiras e profundas molas de acção.

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