Devir-Eu de Fernando Pessoa

«A poesia de Pessoa contém uma característica intrigante, de que se fala muito e que se interroga pouco: o seu poder de captura. Entrar em Pessoa é um perigo: eventualmente não mais de lá se sai. Conheço pessoanos que dedicaram a vida inteira ao estudo da sua obra, e nutrem por ela, depois de décadas de convivência íntima e constante, amor e ódio, exasperação, paixão, sufoco, admiração sem fim, e novamente claustrofobia, hostilidade.
Nesta gama de mixed feelings, há de tudo: pessoanos que o tratam por tu, como se estivesse vivo e presente em carne e osso, outros que ima- ginam cenas eróticas com Ofélia como se descrevessem cenas reais, etc., etc. Entraram tão profundamente em Pessoa que se tornaram Pessoa — julgam eles, e têm razão, porque, em parte o Pessoa deles é aquele em que ele os tornou.»

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Devir-Eu de Fernando Pessoa

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«A poesia de Pessoa contém uma característica intrigante, de que se fala muito e que se interroga pouco: o seu poder de captura. Entrar em Pessoa é um perigo: eventualmente não mais de lá se sai. Conheço pessoanos que dedicaram a vida inteira ao estudo da sua obra, e nutrem por ela, depois de décadas de convivência íntima e constante, amor e ódio, exasperação, paixão, sufoco, admiração sem fim, e novamente claustrofobia, hostilidade.
Nesta gama de mixed feelings, há de tudo: pessoanos que o tratam por tu, como se estivesse vivo e presente em carne e osso, outros que ima- ginam cenas eróticas com Ofélia como se descrevessem cenas reais, etc., etc. Entraram tão profundamente em Pessoa que se tornaram Pessoa — julgam eles, e têm razão, porque, em parte o Pessoa deles é aquele em que ele os tornou.»

Devir-Eu de Fernando Pessoa de José Gil. Relógio d’ Água Editores. Lisboa, 2010, 92 págs. Mole.

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Descrição

«A poesia de Pessoa contém uma característica intrigante, de que se fala muito e que se interroga pouco: o seu poder de captura. Entrar em Pessoa é um perigo: eventualmente não mais de lá se sai. Conheço pessoanos que dedicaram a vida inteira ao estudo da sua obra, e nutrem por ela, depois de décadas de convivência íntima e constante, amor e ódio, exasperação, paixão, sufoco, admiração sem fim, e novamente claustrofobia, hostilidade.
Nesta gama de mixed feelings, há de tudo: pessoanos que o tratam por tu, como se estivesse vivo e presente em carne e osso, outros que ima- ginam cenas eróticas com Ofélia como se descrevessem cenas reais, etc., etc. Entraram tão profundamente em Pessoa que se tornaram Pessoa — julgam eles, e têm razão, porque, em parte o Pessoa deles é aquele em que ele os tornou.»

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