Vida em Lisboa

A Vida em Lisboa, de Júlio César Machado, é um daqueles poucos «romances contemporâneos» oitocentistas apostados em provar que não éramos um país sem costumes, e afazê-lo, como ao tempo ajuizava a Nação, com os recursos e liberdades de um extenso folhetim. A subordinação da acção e do enredo aos caracteres e aos usos não obedece, portanto, à forma realista do inquérito crítico.
Se o que se põe em primeiro plano é a relacionação da descrição dos tipos com a descrição dos lugares – desejada pelo autor que se preza de «estudo fisiológico» -, o que se pretende destacar é, afinal, o pitoresco urbano a que convém o modelo de comunicação do folhetim.

É este texto estimável que agora se procura resgatar do esquecimento.

Vida em Lisboa

A Vida em Lisboa, de Júlio César Machado, é um daqueles poucos «romances contemporâneos» oitocentistas apostados em provar que não éramos um país sem costumes, e afazê-lo, como ao tempo ajuizava a Nação, com os recursos e liberdades de um extenso folhetim. A subordinação da acção e do enredo aos caracteres e aos usos não obedece, portanto, à forma realista do inquérito crítico.
Se o que se põe em primeiro plano é a relacionação da descrição dos tipos com a descrição dos lugares – desejada pelo autor que se preza de «estudo fisiológico» -, o que se pretende destacar é, afinal, o pitoresco urbano a que convém o modelo de comunicação do folhetim.

É este texto estimável que agora se procura resgatar do esquecimento.

Vida em Lisboa: Romance Contemporâneo de Júlio César Machado. Angelus Novus Editora. Braga, 1999, 210 págs. Mole.

Alfarrabista


Sem apontamentos.

Descrição

A Vida em Lisboa, de Júlio César Machado, é um daqueles poucos «romances contemporâneos» oitocentistas apostados em provar que não éramos um país sem costumes, e afazê-lo, como ao tempo ajuizava a Nação, com os recursos e liberdades de um extenso folhetim. A subordinação da acção e do enredo aos caracteres e aos usos não obedece, portanto, à forma realista do inquérito crítico.
Se o que se põe em primeiro plano é a relacionação da descrição dos tipos com a descrição dos lugares – desejada pelo autor que se preza de «estudo fisiológico» -, o que se pretende destacar é, afinal, o pitoresco urbano a que convém o modelo de comunicação do folhetim.

É este texto estimável que agora se procura resgatar do esquecimento.

relacionados

Ensaios

Ficções Modernistas

Na sua forma inicial, este ensaio foi apresentado como tese de doutoramento em Literatura Portuguesa em Vanderbilt University (E.U.A.). A recolha da matéria incluída nele resulta, em grande parte, das investigações que a autora fez em Portugal, estas sendo patrocinadas pela Fulbright-Hays Foundation e pela Fundação Calouste Gulbenkian. No ensejo, a autora agradece o apoio […]

10,00 

Outubro'24

Santos, Os

«Testemunhas ancestrais da história, vigias eternos do catolicismo, os santos mantêm acesa a chama da bondade e esperança nos crentes, ao mesmo tempo que reflectem a atracção pelos temas pagão.» (in Badana)

6,00 

Camoniana

Dicionário de Camões

O Dicionário, que agora se reedita e amplia, é trabalho de alguns anos, que, em princípio se destina a toda a sorte de leitores, mas nunca somente aos de cultura especializada, conquanto mesmo para estes se considere de utilidade. Como a intenção desta obra se alonga para o que o poeta escreveu, e, por isso, […]

10,00 

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja
    WhatsApp chat