Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista

«O neo-realismo de que nos ocupamos é, antes de tudo, um fenómeno cultural, ideológico e literário, português. Quer dizer, encontra-se inserto como actor e sujeito de drama num contexto preciso que é o da nossa específica história desde 1936 até aos dias de hoje. Este dado é mais relevante que a referência, mesmo a menos abstracta e eivada de ilusões, a uma superestrutura ideológica condicionante. Para os autores neo-realistas (e não só para eles) essa casa habitável nunca existiu nem pôde existir senão como sonho recusado ou mito encarnado algures, sobre o qual a sua pessoal experiência de portugueses não tinha apoio algum.»

20,00 

Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista

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«O neo-realismo de que nos ocupamos é, antes de tudo, um fenómeno cultural, ideológico e literário, português. Quer dizer, encontra-se inserto como actor e sujeito de drama num contexto preciso que é o da nossa específica história desde 1936 até aos dias de hoje. Este dado é mais relevante que a referência, mesmo a menos abstracta e eivada de ilusões, a uma superestrutura ideológica condicionante. Para os autores neo-realistas (e não só para eles) essa casa habitável nunca existiu nem pôde existir senão como sonho recusado ou mito encarnado algures, sobre o qual a sua pessoal experiência de portugueses não tinha apoio algum.»

Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista de Eduardo Lourenço. Editora Ulisseia, 1968, 271 págs. Mole. 1ª Edição.

Alfarrabista


[Assinatura de posse]

Descrição

«O neo-realismo de que nos ocupamos é, antes de tudo, um fenómeno cultural, ideológico e literário, português. Quer dizer, encontra-se inserto como actor e sujeito de drama num contexto preciso que é o da nossa específica história desde 1936 até aos dias de hoje. Este dado é mais relevante que a referência, mesmo a menos abstracta e eivada de ilusões, a uma superestrutura ideológica condicionante. Para os autores neo-realistas (e não só para eles) essa casa habitável nunca existiu nem pôde existir senão como sonho recusado ou mito encarnado algures, sobre o qual a sua pessoal experiência de portugueses não tinha apoio algum.»

Informação adicional

Peso 205 g

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