Poemas Portugueses de Charles Tomlinson. Relógio d’ Água. Lisboa, 1996, 43 págs. Mole.
É claro que não é apenas o granito do noroeste peninsular que me atrai a Portugal. Entre demolições e desenvolvimento indiferente, celebro num poema como “Rua do Carriçal” uma rua do Porto que, apertada entre vias de grande tráfego, de algum modo sustenta um sentido de continuidade, com algo do passado nos seus velho muros, e num particular quintal, que é suficiente para dar a um poeta um significado próprio. Se me retorquirem que muitas das coisas que admiro em Portugal pertencem cada vez mais ao seu passado, apenas posso responder que se o passado deixar de pertencer ao presente, se for deitado fora numa qualquer febre de desenvolvimento, então o presente tornar-se-á numa estéril terra devastada.»
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É claro que não é apenas o granito do noroeste peninsular que me atrai a Portugal. Entre demolições e desenvolvimento indiferente, celebro num poema como “Rua do Carriçal” uma rua do Porto que, apertada entre vias de grande tráfego, de algum modo sustenta um sentido de continuidade, com algo do passado nos seus velho muros, e num particular quintal, que é suficiente para dar a um poeta um significado próprio. Se me retorquirem que muitas das coisas que admiro em Portugal pertencem cada vez mais ao seu passado, apenas posso responder que se o passado deixar de pertencer ao presente, se for deitado fora numa qualquer febre de desenvolvimento, então o presente tornar-se-á numa estéril terra devastada.»
Poemas Portugueses de Charles Tomlinson. Relógio d’ Água. Lisboa, 1996, 43 págs. Mole.
É claro que não é apenas o granito do noroeste peninsular que me atrai a Portugal. Entre demolições e desenvolvimento indiferente, celebro num poema como “Rua do Carriçal” uma rua do Porto que, apertada entre vias de grande tráfego, de algum modo sustenta um sentido de continuidade, com algo do passado nos seus velho muros, e num particular quintal, que é suficiente para dar a um poeta um significado próprio. Se me retorquirem que muitas das coisas que admiro em Portugal pertencem cada vez mais ao seu passado, apenas posso responder que se o passado deixar de pertencer ao presente, se for deitado fora numa qualquer febre de desenvolvimento, então o presente tornar-se-á numa estéril terra devastada.»
Peso | 115 g |
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