Penhascos e a Serpente e Outros Ensaios Camonianos de Vasco Graça Moura. Quetzal Editores. Lisboa, 1987, 213 págs. Mole.
A problemática camoniana tem fascinado os leitores e os investigadores ao longo de séculos. Uma parte importante desse fascínio está na possibilidade de, a partir de materiais conhecidos, serem propostas pistas diferentes para a resposta a algumas questões de há muito colocadas, relativas à obra de Camões e à sua interpretação, à biografia e aos seus acidentes, às relações entre uma e outra. É por essa via que envereda o autor deste conjunto de ensaios em que se abordam problemas tão diversos como a questão da primeira edição de Os Lusíadas, o enigma de dois retratos, o desenhado por Fernão Gomes e o dito “de Goa”, aspectos relacionados com os apoios mecenáticos obtidos pelo poeta, e ainda com as fontes e a interpretação de vários passos da epopeia e da obra lírica. Os Penhascos e a Serpente é uma expressão que emblematicamente reforça a presença tutelar de Camões no título do livro, uma vez que recupera os elementos heráldicos das suas armas, tal como, aliás, o próprio poeta o terá feito alusivamente em mais de um passo da sua obra, como se procura demonstrar no ensaio central assim intitulado.
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A problemática camoniana tem fascinado os leitores e os investigadores ao longo de séculos. Uma parte importante desse fascínio está na possibilidade de, a partir de materiais conhecidos, serem propostas pistas diferentes para a resposta a algumas questões de há muito colocadas, relativas à obra de Camões e à sua interpretação, à biografia e aos seus acidentes, às relações entre uma e outra. É por essa via que envereda o autor deste conjunto de ensaios em que se abordam problemas tão diversos como a questão da primeira edição de Os Lusíadas, o enigma de dois retratos, o desenhado por Fernão Gomes e o dito “de Goa”, aspectos relacionados com os apoios mecenáticos obtidos pelo poeta, e ainda com as fontes e a interpretação de vários passos da epopeia e da obra lírica. Os Penhascos e a Serpente é uma expressão que emblematicamente reforça a presença tutelar de Camões no título do livro, uma vez que recupera os elementos heráldicos das suas armas, tal como, aliás, o próprio poeta o terá feito alusivamente em mais de um passo da sua obra, como se procura demonstrar no ensaio central assim intitulado.
Penhascos e a Serpente e Outros Ensaios Camonianos de Vasco Graça Moura. Quetzal Editores. Lisboa, 1987, 213 págs. Mole.
A problemática camoniana tem fascinado os leitores e os investigadores ao longo de séculos. Uma parte importante desse fascínio está na possibilidade de, a partir de materiais conhecidos, serem propostas pistas diferentes para a resposta a algumas questões de há muito colocadas, relativas à obra de Camões e à sua interpretação, à biografia e aos seus acidentes, às relações entre uma e outra. É por essa via que envereda o autor deste conjunto de ensaios em que se abordam problemas tão diversos como a questão da primeira edição de Os Lusíadas, o enigma de dois retratos, o desenhado por Fernão Gomes e o dito “de Goa”, aspectos relacionados com os apoios mecenáticos obtidos pelo poeta, e ainda com as fontes e a interpretação de vários passos da epopeia e da obra lírica. Os Penhascos e a Serpente é uma expressão que emblematicamente reforça a presença tutelar de Camões no título do livro, uma vez que recupera os elementos heráldicos das suas armas, tal como, aliás, o próprio poeta o terá feito alusivamente em mais de um passo da sua obra, como se procura demonstrar no ensaio central assim intitulado.
Peso | 240 g |
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