Baal

A primeira peça longa de Bertolt Brecht é a história da vida de um poeta e cantor bêbedo, rude e mulherengo. Com o seu amigo músico, Ekart, Baal deambula por toda parte bebendo e lutando. Engravidada por ele, Sophie segue-o e acaba por se afogar. Baal seduz ainda a amante de Ekart que acaba por assassinar. Perseguido pela polícia, morrerá sozinho numa floresta. Apesar de ser um retrato anti-heróico, não há dúvida de que muito da imagem romântica do poeta-fora-da-lei se aplica a este Baal cuja linguagem descende directamente de Rimbaud e Villon.

BAAL aparece como resposta a O SOLITÁRIO de Hans Johst, onde se relata a história do poeta alemão Grabbe dando-lhe um significado expressionista contra o qual Brecht se quis insurgir. Inspirando-se na vida do poeta francês, escritor medieval de baladas, François Villon, Brecht pretende em Baal mostrar a natureza elementar do indivíduo que se alimenta do prazer e não pensa sequer em pagar as despesas da vida burguesa. Mas ao longo da escrita, Brecht encontra também Verlaine, Rimbaud e Büchner. Com Baal, Brecht revolta-se contra o pathos expressionista, contra os artistas endeusados, contra o tradicional conflito, por ele repudiado, entre a vida e a arte. Brecht procurava o escândalo e encontrou-o. Pouco depois da estreia, o presidente da câmara de Leipzig proibiu a continuação da carreira da peça.

Em Portugal foi estreada no Teatro da Trindade numa versão de José Fanha e João Lourenço e encenação de João Lourenço com Mário Viegas, João Perry, Virgílio Castelo e Irene Cruz nos protagonistas

10,00 

Baal

10,00 

A primeira peça longa de Bertolt Brecht é a história da vida de um poeta e cantor bêbedo, rude e mulherengo. Com o seu amigo músico, Ekart, Baal deambula por toda parte bebendo e lutando. Engravidada por ele, Sophie segue-o e acaba por se afogar. Baal seduz ainda a amante de Ekart que acaba por assassinar. Perseguido pela polícia, morrerá sozinho numa floresta. Apesar de ser um retrato anti-heróico, não há dúvida de que muito da imagem romântica do poeta-fora-da-lei se aplica a este Baal cuja linguagem descende directamente de Rimbaud e Villon.

BAAL aparece como resposta a O SOLITÁRIO de Hans Johst, onde se relata a história do poeta alemão Grabbe dando-lhe um significado expressionista contra o qual Brecht se quis insurgir. Inspirando-se na vida do poeta francês, escritor medieval de baladas, François Villon, Brecht pretende em Baal mostrar a natureza elementar do indivíduo que se alimenta do prazer e não pensa sequer em pagar as despesas da vida burguesa. Mas ao longo da escrita, Brecht encontra também Verlaine, Rimbaud e Büchner. Com Baal, Brecht revolta-se contra o pathos expressionista, contra os artistas endeusados, contra o tradicional conflito, por ele repudiado, entre a vida e a arte. Brecht procurava o escândalo e encontrou-o. Pouco depois da estreia, o presidente da câmara de Leipzig proibiu a continuação da carreira da peça.

Em Portugal foi estreada no Teatro da Trindade numa versão de José Fanha e João Lourenço e encenação de João Lourenço com Mário Viegas, João Perry, Virgílio Castelo e Irene Cruz nos protagonistas

Baal de Bertolt Brecht. Barca Nova Editor. Lisboa, 1982, 172 págs. Mole. 1ª Edição.

Alfarrabista


Sem apontamentos.

Descrição

A primeira peça longa de Bertolt Brecht é a história da vida de um poeta e cantor bêbedo, rude e mulherengo. Com o seu amigo músico, Ekart, Baal deambula por toda parte bebendo e lutando. Engravidada por ele, Sophie segue-o e acaba por se afogar. Baal seduz ainda a amante de Ekart que acaba por assassinar. Perseguido pela polícia, morrerá sozinho numa floresta. Apesar de ser um retrato anti-heróico, não há dúvida de que muito da imagem romântica do poeta-fora-da-lei se aplica a este Baal cuja linguagem descende directamente de Rimbaud e Villon.

BAAL aparece como resposta a O SOLITÁRIO de Hans Johst, onde se relata a história do poeta alemão Grabbe dando-lhe um significado expressionista contra o qual Brecht se quis insurgir. Inspirando-se na vida do poeta francês, escritor medieval de baladas, François Villon, Brecht pretende em Baal mostrar a natureza elementar do indivíduo que se alimenta do prazer e não pensa sequer em pagar as despesas da vida burguesa. Mas ao longo da escrita, Brecht encontra também Verlaine, Rimbaud e Büchner. Com Baal, Brecht revolta-se contra o pathos expressionista, contra os artistas endeusados, contra o tradicional conflito, por ele repudiado, entre a vida e a arte. Brecht procurava o escândalo e encontrou-o. Pouco depois da estreia, o presidente da câmara de Leipzig proibiu a continuação da carreira da peça.

Em Portugal foi estreada no Teatro da Trindade numa versão de José Fanha e João Lourenço e encenação de João Lourenço com Mário Viegas, João Perry, Virgílio Castelo e Irene Cruz nos protagonistas

Informação adicional

Peso 250 g

relacionados

Ensaios

Busca de um Mundo Melhor

«É importante que seja o sonho de voar que leve a que se voe e não, como defendia a concepção materialista da história de Marx e Engels, o sonho de ganhar dinheiro. Otto Lilienthal (cujo irmão ainda conheci pessoalmente), os irmãos Wright e muitos outros sonharam voar e conscientemente arriscaram a vida pelo seu sonho. […]

7,00 

Arte

The Pin-Up: A Modest History

The long-awaited reprint of this classic New York Times bestseller. The Pin-up: A Modest History is the original, definitive history of seductive poses, revealing all from the 15th Century to today.

20,00 

Encadernação

Tristezas à Beira-Mar

«Finalmente Madalena percebia a inconveniência, a que se deixava arrastar e prestava de novo aten- ção a sua irmã; tocava-lhe então as suas melodias queridas, baladas populares, alguns cantos singelos dos grandes mestres e trechos de música religiosa.»

10,00 

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja
    WhatsApp chat