Tragédia de D. Duarte de Diogo de Paiva de Andrade. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1986, 103 págs. Mole.
Introdução, tradução e notas de José Nuno Pereira Pinto Os séculos XVI e XVII constituem na Literatura Portuguesa dois momentos significativos, o primeiro deles, por certo, o mais relevante. Todavia, paralelamente a esta, uma outra Literatura, escrita em Latim, se desenvolveu. O facto de ser escrita na língua de Cícero, não obstava, então, à sua difusão. Hoje, no entanto, esse facto a torna desconhecida. Há tentativas isoladas e parcelares, para a revelarem. Mas é culturalmente grave que – com excepção feita a um erudito francês, Henri Frèches – , continue por fazer o estudo, quer diacrónico, quer sincrónico de uma Literatura, significativa e variada, fértil em géneros e formas literários. Quando tal se fizer, ela se integrará no Património Cultural do País e, só então, se poderá fazer, correctamente, a História do Renascimento e Humanismo em Portugal. Um dos autores mais representativos da Literatura Novi-Latina do séc. XVII é DIOGO PAIVA DE ANDRADE, (N. 1576, M. 1660) que qualquer Manual de Literatura cita como “Moralista”, autor do “Casamento Perfeito”. “A “tragédia” D. Duarte é, positivamente, um importante documento histórico, com informações quer relativas ao Levantamento Popular do 1.º de Dezembro de 1640, quer referentes a certos aspectos ligados à problemática da Restauração, com incidência especial na figura de D. Duarte. A factura desta tragédia data da década de 1650-1660, o que significa que é posterior à Relação de tudo que se passou na Felice Aclamação de El-Rei D. João IV datada de 1641, mas é significativamente anterior à História de Portugal Restaurado de Luís de Meneses, datada de 1679, 1698. Eis, pois, a tragédia D. Duarte uma das primeiras “notícias” e “documentos” da Restauração, a que dificilmente se teve acesso, ao longo dos séculos, pois está escrita em puríssimo latim e a versão portuguesa, ora presente, é a primeira a ser publicada até hoje.
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Introdução, tradução e notas de José Nuno Pereira Pinto Os séculos XVI e XVII constituem na Literatura Portuguesa dois momentos significativos, o primeiro deles, por certo, o mais relevante. Todavia, paralelamente a esta, uma outra Literatura, escrita em Latim, se desenvolveu. O facto de ser escrita na língua de Cícero, não obstava, então, à sua difusão. Hoje, no entanto, esse facto a torna desconhecida. Há tentativas isoladas e parcelares, para a revelarem. Mas é culturalmente grave que – com excepção feita a um erudito francês, Henri Frèches – , continue por fazer o estudo, quer diacrónico, quer sincrónico de uma Literatura, significativa e variada, fértil em géneros e formas literários. Quando tal se fizer, ela se integrará no Património Cultural do País e, só então, se poderá fazer, correctamente, a História do Renascimento e Humanismo em Portugal. Um dos autores mais representativos da Literatura Novi-Latina do séc. XVII é DIOGO PAIVA DE ANDRADE, (N. 1576, M. 1660) que qualquer Manual de Literatura cita como “Moralista”, autor do “Casamento Perfeito”. “A “tragédia” D. Duarte é, positivamente, um importante documento histórico, com informações quer relativas ao Levantamento Popular do 1.º de Dezembro de 1640, quer referentes a certos aspectos ligados à problemática da Restauração, com incidência especial na figura de D. Duarte. A factura desta tragédia data da década de 1650-1660, o que significa que é posterior à Relação de tudo que se passou na Felice Aclamação de El-Rei D. João IV datada de 1641, mas é significativamente anterior à História de Portugal Restaurado de Luís de Meneses, datada de 1679, 1698. Eis, pois, a tragédia D. Duarte uma das primeiras “notícias” e “documentos” da Restauração, a que dificilmente se teve acesso, ao longo dos séculos, pois está escrita em puríssimo latim e a versão portuguesa, ora presente, é a primeira a ser publicada até hoje.
Tragédia de D. Duarte de Diogo de Paiva de Andrade. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1986, 103 págs. Mole.
Introdução, tradução e notas de José Nuno Pereira Pinto Os séculos XVI e XVII constituem na Literatura Portuguesa dois momentos significativos, o primeiro deles, por certo, o mais relevante. Todavia, paralelamente a esta, uma outra Literatura, escrita em Latim, se desenvolveu. O facto de ser escrita na língua de Cícero, não obstava, então, à sua difusão. Hoje, no entanto, esse facto a torna desconhecida. Há tentativas isoladas e parcelares, para a revelarem. Mas é culturalmente grave que – com excepção feita a um erudito francês, Henri Frèches – , continue por fazer o estudo, quer diacrónico, quer sincrónico de uma Literatura, significativa e variada, fértil em géneros e formas literários. Quando tal se fizer, ela se integrará no Património Cultural do País e, só então, se poderá fazer, correctamente, a História do Renascimento e Humanismo em Portugal. Um dos autores mais representativos da Literatura Novi-Latina do séc. XVII é DIOGO PAIVA DE ANDRADE, (N. 1576, M. 1660) que qualquer Manual de Literatura cita como “Moralista”, autor do “Casamento Perfeito”. “A “tragédia” D. Duarte é, positivamente, um importante documento histórico, com informações quer relativas ao Levantamento Popular do 1.º de Dezembro de 1640, quer referentes a certos aspectos ligados à problemática da Restauração, com incidência especial na figura de D. Duarte. A factura desta tragédia data da década de 1650-1660, o que significa que é posterior à Relação de tudo que se passou na Felice Aclamação de El-Rei D. João IV datada de 1641, mas é significativamente anterior à História de Portugal Restaurado de Luís de Meneses, datada de 1679, 1698. Eis, pois, a tragédia D. Duarte uma das primeiras “notícias” e “documentos” da Restauração, a que dificilmente se teve acesso, ao longo dos séculos, pois está escrita em puríssimo latim e a versão portuguesa, ora presente, é a primeira a ser publicada até hoje.
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