Dicionário de Calão

Como disse Albino Forjaz Sampaio: “O calão é para a língua o que a caricatura é para a pintura(…)”
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(…) O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.(…) Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. Ma tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (…)”.

10,00 

Dicionário de Calão

10,00 

Como disse Albino Forjaz Sampaio: “O calão é para a língua o que a caricatura é para a pintura(…)”
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(…) O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.(…) Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. Ma tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (…)”.

Dicionário de Calão de Albino Lapa. Editorial Presença. Lisboa, 1974, 245 págs. Mole. 2ª Edição.

Alfarrabista


Sem apontamentos.

Descrição

Como disse Albino Forjaz Sampaio: “O calão é para a língua o que a caricatura é para a pintura(…)”
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(…) O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.(…) Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. Ma tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (…)”.

Informação adicional

Peso 320 g

relacionados

Biografias

Raul Solnado: A Vida Não se Perdeu

Raul Augusto Almeida Solnado nasceu na Madragoa, Lisboa, em 19 de Outubro de 1929. Este foi o bairro que o viu nascer, crescer e estrear-se nos palcos da Sociedade Guilherme Cossoul. A convite de José Viana, em 1951, participa no espectáculo Sol da Meia-Noite, no Maxime, e aqui começa uma carreira com meio século, com […]

4,00 

História

História do Iraque

O livro oferece uma análise incisiva da construção de um Estado moderno e de como este cria a sua própria política distintiva.

15,00 

Ensaios

Comprendre Le Structuralisme

La première moitié du XXe siècle a fait surgir un ensemble de thèmes et d’orientations que l’on aurait tendance à considérer comme fondamentalement et définitivement représentatifs de l’esprit moderne. Des mots tels que Humanisme, personne humaine, existence, Histoire, praxis, des perspectives de recherche et d’action proposées par les sciences humaines et notamment la psychologie et […]

4,00 

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja
    WhatsApp chat