Estação de Nuno Bragança. Assírio & Alvim. Lisboa, 1984, 99 págs. Mole. 1ª Edição.
Colecção Phala, 4
Livros de contos.
Escritor. Estudou em Lisboa e concluiu o curso de Direito em 1958. Chamado para o Fundo de Desenvolvimento de Mão de Obra, colaborou na organização do Serviço Nacional de Emprego. Em 1968, foi para Paris exercer as funções de delegado português na O.C.D.E. e, posteriormente, de consultor para a elaboração de um estudo sobre os problemas de emprego nos países membros subdesenvolvidos, tendo regressado a Portugal em 1973.
Durante o tempo da Faculdade, envolveu-se no movimento cine-clubista e, mais tarde, dirigiu o Centro Cultural de Cinema, além de ter feito parte do grupo inicial da revista O Tempo e o Modo, na qual colaborou. Vértice, Seara Nova, O Jornal, entre outros, publicaram-lhe também artigos vários.
O seu primeiro livro, A Noite e o Riso, chamou a atenção pela sua originalidade, em muitos aspectos, até pela sua irreverência. É na verdade um livro invulgar, que consubstancia alguns dos experimentalismos formalizados já na altura, mas desenvolvidos sobretudo na década seguinte, em Portugal.
Podemos observar, no Autor, um discurso centrado no indivíduo-narrador-personagem, na fragmentação do texto que o comentário unifica, um comentário sempre irónico, caricatural, pejado de sentenças redutoras, e na re-invenção morfológica e sintáctica: um ritual linguístico donde se destaca a sobrevalorização de um eu-mítico, o desenho do herói marginal, libertino, pícaro e marialva, mas sempre perpassado pelo drama da insegurança interior.
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Colecção Phala, 4
Livros de contos.
Escritor. Estudou em Lisboa e concluiu o curso de Direito em 1958. Chamado para o Fundo de Desenvolvimento de Mão de Obra, colaborou na organização do Serviço Nacional de Emprego. Em 1968, foi para Paris exercer as funções de delegado português na O.C.D.E. e, posteriormente, de consultor para a elaboração de um estudo sobre os problemas de emprego nos países membros subdesenvolvidos, tendo regressado a Portugal em 1973.
Durante o tempo da Faculdade, envolveu-se no movimento cine-clubista e, mais tarde, dirigiu o Centro Cultural de Cinema, além de ter feito parte do grupo inicial da revista O Tempo e o Modo, na qual colaborou. Vértice, Seara Nova, O Jornal, entre outros, publicaram-lhe também artigos vários.
O seu primeiro livro, A Noite e o Riso, chamou a atenção pela sua originalidade, em muitos aspectos, até pela sua irreverência. É na verdade um livro invulgar, que consubstancia alguns dos experimentalismos formalizados já na altura, mas desenvolvidos sobretudo na década seguinte, em Portugal.
Podemos observar, no Autor, um discurso centrado no indivíduo-narrador-personagem, na fragmentação do texto que o comentário unifica, um comentário sempre irónico, caricatural, pejado de sentenças redutoras, e na re-invenção morfológica e sintáctica: um ritual linguístico donde se destaca a sobrevalorização de um eu-mítico, o desenho do herói marginal, libertino, pícaro e marialva, mas sempre perpassado pelo drama da insegurança interior.
Estação de Nuno Bragança. Assírio & Alvim. Lisboa, 1984, 99 págs. Mole. 1ª Edição.
Colecção Phala, 4
Livros de contos.
Escritor. Estudou em Lisboa e concluiu o curso de Direito em 1958. Chamado para o Fundo de Desenvolvimento de Mão de Obra, colaborou na organização do Serviço Nacional de Emprego. Em 1968, foi para Paris exercer as funções de delegado português na O.C.D.E. e, posteriormente, de consultor para a elaboração de um estudo sobre os problemas de emprego nos países membros subdesenvolvidos, tendo regressado a Portugal em 1973.
Durante o tempo da Faculdade, envolveu-se no movimento cine-clubista e, mais tarde, dirigiu o Centro Cultural de Cinema, além de ter feito parte do grupo inicial da revista O Tempo e o Modo, na qual colaborou. Vértice, Seara Nova, O Jornal, entre outros, publicaram-lhe também artigos vários.
O seu primeiro livro, A Noite e o Riso, chamou a atenção pela sua originalidade, em muitos aspectos, até pela sua irreverência. É na verdade um livro invulgar, que consubstancia alguns dos experimentalismos formalizados já na altura, mas desenvolvidos sobretudo na década seguinte, em Portugal.
Podemos observar, no Autor, um discurso centrado no indivíduo-narrador-personagem, na fragmentação do texto que o comentário unifica, um comentário sempre irónico, caricatural, pejado de sentenças redutoras, e na re-invenção morfológica e sintáctica: um ritual linguístico donde se destaca a sobrevalorização de um eu-mítico, o desenho do herói marginal, libertino, pícaro e marialva, mas sempre perpassado pelo drama da insegurança interior.
Peso | 145 g |
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Literatura Estrangeira
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