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Crise do Estado Providência, A

O Estado-Providência sofre de uma crise profunda. Se continuassem a aumentar ao ritmo actual, as despesas com a saúde absorveriam, dentro de trinta anos, a quase totalidade dos recursos disponíveis. A progressão regular dos descontos obrigatórios (impostos e cotizações sociais) põe em perigo a competitividade das empresas e o dinamismo da economia.

Mas, mais ainda do que económica, a crise do Estado-Providência é social e cultural: é sintoma disso a segmentação da sociedade em interesses corporativistas, a qual constitui ao mesmo tempo o principal obstáculo no caminho da mudança.

Somos assim chamados a recuperar o «atraso» (real, em certos domínios da protecção sanitária, nomeadamente) em relação às sociais-democracias, precisamente na altura em que os seus fundamentos vacilam por toda a parte.

Como superar esta situação? No presente ensaio, Pierre Rosanvallon, economista e professor na Escola de Altos Estudos de Paris, traça perspectivas de saída, dando o seu contributo para a definição de um novo espaço pós-social-democrata. Rosanvallon propõe a substituição da lógica clássica da estatização do social pela tripla dinâmica da socialização, da descentralização e da automatização.

7,00 

Crise do Estado Providência, A

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O Estado-Providência sofre de uma crise profunda. Se continuassem a aumentar ao ritmo actual, as despesas com a saúde absorveriam, dentro de trinta anos, a quase totalidade dos recursos disponíveis. A progressão regular dos descontos obrigatórios (impostos e cotizações sociais) põe em perigo a competitividade das empresas e o dinamismo da economia.

Mas, mais ainda do que económica, a crise do Estado-Providência é social e cultural: é sintoma disso a segmentação da sociedade em interesses corporativistas, a qual constitui ao mesmo tempo o principal obstáculo no caminho da mudança.

Somos assim chamados a recuperar o «atraso» (real, em certos domínios da protecção sanitária, nomeadamente) em relação às sociais-democracias, precisamente na altura em que os seus fundamentos vacilam por toda a parte.

Como superar esta situação? No presente ensaio, Pierre Rosanvallon, economista e professor na Escola de Altos Estudos de Paris, traça perspectivas de saída, dando o seu contributo para a definição de um novo espaço pós-social-democrata. Rosanvallon propõe a substituição da lógica clássica da estatização do social pela tripla dinâmica da socialização, da descentralização e da automatização.

A Crise do Estado Providência de Pierre Rosanvallon. Editorial Inquérito. Lisboa, s.d., 144 págs. Mole.

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Descrição

O Estado-Providência sofre de uma crise profunda. Se continuassem a aumentar ao ritmo actual, as despesas com a saúde absorveriam, dentro de trinta anos, a quase totalidade dos recursos disponíveis. A progressão regular dos descontos obrigatórios (impostos e cotizações sociais) põe em perigo a competitividade das empresas e o dinamismo da economia.

Mas, mais ainda do que económica, a crise do Estado-Providência é social e cultural: é sintoma disso a segmentação da sociedade em interesses corporativistas, a qual constitui ao mesmo tempo o principal obstáculo no caminho da mudança.

Somos assim chamados a recuperar o «atraso» (real, em certos domínios da protecção sanitária, nomeadamente) em relação às sociais-democracias, precisamente na altura em que os seus fundamentos vacilam por toda a parte.

Como superar esta situação? No presente ensaio, Pierre Rosanvallon, economista e professor na Escola de Altos Estudos de Paris, traça perspectivas de saída, dando o seu contributo para a definição de um novo espaço pós-social-democrata. Rosanvallon propõe a substituição da lógica clássica da estatização do social pela tripla dinâmica da socialização, da descentralização e da automatização.

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