Serões no Campo de Maria Amália Vaz de Carvalho. Porto Editora. Porto, 1974, 293 págs. Mole.
Volume que reúne, na primeira parte, um conjunto de contos românticos e edificantes e, na segunda parte, ensaios de Maria Amália Vaz de Carvalho. Nas narrativas incluem-se “Um justo”, a história do bondoso Padre Gabriel, “Alice”, sobre as desilusões de uma esposa leviana, abandonada pelo marido depois de uma aventura imprudente, e “A enjeitada”, a vida atribulada de Maria, fruto clandestino de uns amores proibidos, que, abandonada na roda e posteriormente resgatada pelos seus progenitores, perdoa aos pais, educa-se e acaba casada com um fidalgo. As interpelações constantes à “leitora” revelam o quanto os contos eram destinados a um público feminino; a esse nível, é também interessante a carta enviada pela protagonista de “A enjeitada” à sua professora,Mrs. Wilson, contendo longas passagens sobre a educação das mulheres, questão que sempre preocupou a autora. Os ensaios incluídos na segunda parte do volume debruçam-se sobre a condição feminina. Considerando que “a grande chaga social do nosso tempo e sobretudo da nossa raça é a desigualdade moral e intelectual entre o homem e a mulher, é a educação insuficiente ou errada que esta ainda recebe” (in “A mulher antiga e a mulher cristã”), Maria Amália Vaz de Carvalho defende a evolução da condição social da mulher, mas numa perspetiva tradicionalista. Os ensaios “Madame de Sévigné” e “À morte de Georges Sand” ocupam-se de duas figuras femininas muito presentes nos textos da autora.
5,00 €
Volume que reúne, na primeira parte, um conjunto de contos românticos e edificantes e, na segunda parte, ensaios de Maria Amália Vaz de Carvalho. Nas narrativas incluem-se “Um justo”, a história do bondoso Padre Gabriel, “Alice”, sobre as desilusões de uma esposa leviana, abandonada pelo marido depois de uma aventura imprudente, e “A enjeitada”, a vida atribulada de Maria, fruto clandestino de uns amores proibidos, que, abandonada na roda e posteriormente resgatada pelos seus progenitores, perdoa aos pais, educa-se e acaba casada com um fidalgo. As interpelações constantes à “leitora” revelam o quanto os contos eram destinados a um público feminino; a esse nível, é também interessante a carta enviada pela protagonista de “A enjeitada” à sua professora,Mrs. Wilson, contendo longas passagens sobre a educação das mulheres, questão que sempre preocupou a autora. Os ensaios incluídos na segunda parte do volume debruçam-se sobre a condição feminina. Considerando que “a grande chaga social do nosso tempo e sobretudo da nossa raça é a desigualdade moral e intelectual entre o homem e a mulher, é a educação insuficiente ou errada que esta ainda recebe” (in “A mulher antiga e a mulher cristã”), Maria Amália Vaz de Carvalho defende a evolução da condição social da mulher, mas numa perspetiva tradicionalista. Os ensaios “Madame de Sévigné” e “À morte de Georges Sand” ocupam-se de duas figuras femininas muito presentes nos textos da autora.
Serões no Campo de Maria Amália Vaz de Carvalho. Porto Editora. Porto, 1974, 293 págs. Mole.
Volume que reúne, na primeira parte, um conjunto de contos românticos e edificantes e, na segunda parte, ensaios de Maria Amália Vaz de Carvalho. Nas narrativas incluem-se “Um justo”, a história do bondoso Padre Gabriel, “Alice”, sobre as desilusões de uma esposa leviana, abandonada pelo marido depois de uma aventura imprudente, e “A enjeitada”, a vida atribulada de Maria, fruto clandestino de uns amores proibidos, que, abandonada na roda e posteriormente resgatada pelos seus progenitores, perdoa aos pais, educa-se e acaba casada com um fidalgo. As interpelações constantes à “leitora” revelam o quanto os contos eram destinados a um público feminino; a esse nível, é também interessante a carta enviada pela protagonista de “A enjeitada” à sua professora,Mrs. Wilson, contendo longas passagens sobre a educação das mulheres, questão que sempre preocupou a autora. Os ensaios incluídos na segunda parte do volume debruçam-se sobre a condição feminina. Considerando que “a grande chaga social do nosso tempo e sobretudo da nossa raça é a desigualdade moral e intelectual entre o homem e a mulher, é a educação insuficiente ou errada que esta ainda recebe” (in “A mulher antiga e a mulher cristã”), Maria Amália Vaz de Carvalho defende a evolução da condição social da mulher, mas numa perspetiva tradicionalista. Os ensaios “Madame de Sévigné” e “À morte de Georges Sand” ocupam-se de duas figuras femininas muito presentes nos textos da autora.
Peso | 250 g |
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