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Prosas Bárbaras

Volume póstumo que reúne textos publicados em folhetim nos jornais Gazeta de Portugal e Revolução de setembro, durante a década de 60, com uma notável “Introdução” da autoria de Jaime Batalha Reis, em que este evoca o começo da sua amizade com Eça de Queirós e as condições em que foram redigidos os textos incluídos no volume, pertencentes à primeira fase de criação estética de Eça, muito influenciada por leituras românticas de Heine, Hoffman, Baudelaire, Nerval, Poe, “e, envolvendo tudo poderosamente, Vítor Hugo”.
O ecletismo das influências patenteia-se na heterogeneidade dos textos em questão – sublinhada, aliás, pela “Sinfonia de abertura” – predominantemente narrativos (“Entre a neve”), embora com incursões líricas (“Notas marginais”), memorialistas (“Uma carta a Carlos Mayer”) e ensaísticas (ibidem), onde predomina o romantismo satânico e fantástico (“Os mortos”, “Misticismo humorístico”, “O milhafre”, “O Diabo”). O último texto da recolha, “A morte de Jesus”, distingue-se dos outros por datar de 1870 e ser, portanto, posterior à viagem do autor pelo Egito e pela Terra Santa, introduzindo um tema que reaparecerá em “O suave milagre” e no romance A Relíquia.

7,50 

Prosas Bárbaras

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Volume póstumo que reúne textos publicados em folhetim nos jornais Gazeta de Portugal e Revolução de setembro, durante a década de 60, com uma notável “Introdução” da autoria de Jaime Batalha Reis, em que este evoca o começo da sua amizade com Eça de Queirós e as condições em que foram redigidos os textos incluídos no volume, pertencentes à primeira fase de criação estética de Eça, muito influenciada por leituras românticas de Heine, Hoffman, Baudelaire, Nerval, Poe, “e, envolvendo tudo poderosamente, Vítor Hugo”.
O ecletismo das influências patenteia-se na heterogeneidade dos textos em questão – sublinhada, aliás, pela “Sinfonia de abertura” – predominantemente narrativos (“Entre a neve”), embora com incursões líricas (“Notas marginais”), memorialistas (“Uma carta a Carlos Mayer”) e ensaísticas (ibidem), onde predomina o romantismo satânico e fantástico (“Os mortos”, “Misticismo humorístico”, “O milhafre”, “O Diabo”). O último texto da recolha, “A morte de Jesus”, distingue-se dos outros por datar de 1870 e ser, portanto, posterior à viagem do autor pelo Egito e pela Terra Santa, introduzindo um tema que reaparecerá em “O suave milagre” e no romance A Relíquia.

Prosas Bárbaras de Eça de Queirós. Livraria Lello & Irmão Editores. Porto, 1938, 238. Dura. Introdução de Jaime Batalha Reis.

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Sem apontamentos.

Descrição

Volume póstumo que reúne textos publicados em folhetim nos jornais Gazeta de Portugal e Revolução de setembro, durante a década de 60, com uma notável “Introdução” da autoria de Jaime Batalha Reis, em que este evoca o começo da sua amizade com Eça de Queirós e as condições em que foram redigidos os textos incluídos no volume, pertencentes à primeira fase de criação estética de Eça, muito influenciada por leituras românticas de Heine, Hoffman, Baudelaire, Nerval, Poe, “e, envolvendo tudo poderosamente, Vítor Hugo”.
O ecletismo das influências patenteia-se na heterogeneidade dos textos em questão – sublinhada, aliás, pela “Sinfonia de abertura” – predominantemente narrativos (“Entre a neve”), embora com incursões líricas (“Notas marginais”), memorialistas (“Uma carta a Carlos Mayer”) e ensaísticas (ibidem), onde predomina o romantismo satânico e fantástico (“Os mortos”, “Misticismo humorístico”, “O milhafre”, “O Diabo”). O último texto da recolha, “A morte de Jesus”, distingue-se dos outros por datar de 1870 e ser, portanto, posterior à viagem do autor pelo Egito e pela Terra Santa, introduzindo um tema que reaparecerá em “O suave milagre” e no romance A Relíquia.

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Peso 400 g

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